Sejam todos muito bem-vindos a ITB. (Igreja Trinitariana Brasileira); somos mantidos pela CCJR. (Comunidade Cristã Jesus é a Resposta); CNPJ. 17. 450. 386/0001-36, Aqui, se aprende o quanto somos pecadores (100% depravados); e insignificantes frente a soberania exaustiva e absoluta de nosso DEUS e de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Na ITB. Não cobramos dízimos e ofertas de forma obrigatória; seguimos a ética apostólica Paulina, fazemos coletas de forma pontual e com objetivos específicos; prestamos contas das despesas da igreja todo dia 1º de cada mês, a partir da demonstração de contas a pagar, (livros, caixa e contábil); organizamos uma coleta especifica para a manutenção das despesas, caso seja arrecadado um valor superior, o excedente entra no fundo de caixa para cobrir as despesas do próximo mês, caso falte algum valor, é feita uma segunda coleta para cobrir o valor faltante; na ITB. Não pagamos salários ou ajuda de custos de nenhuma espécie aos nossos ministros e colaboradores!!! Todos, sem exceção; são voluntários e trabalham para manterem suas vidas e suas famílias, assim fazendo, buscamos seguir o exemplo do apóstolo da igreja dos gentis; o imitador de Cristo, Apóstolo Paulo. (Não somos, Católicos, Evangélicos, Evangelicalistas, Pentecostais, Neopentecostais; Somos, Cristãos Bíblicos - Reformados, Hipercalvinistas, Supralapsarianos, somos signatários da CFW. Confissão de Fé de Westminster de seus respectivos Catecismos e dos cânones de Dort - 1618 a 1619, somos fundamentalistas e teologicamente ortodoxos!!! portanto, só usamos a Bíblia ACF. (Almeida Corrigida Fiel); A única original e fiel a tradução do piedoso calvinista, João Ferreira de Almeida, Impressa no Brasil pela: SBTB. (Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil); consideramos todas as demais; impróprias para a fiel ministração do Evangelho Genuíno de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo). Nós, Afirmamos e reafirmamos que: “Cristo, e somente Cristo, está apto a ser o mediador entre Deus e o homem. Ele é o profeta, sacerdote e rei da igreja de Deus”. Se você é um filho (eleito ou eleita); de Deus, Cristo em seu tríplice ofício como Profeta, Sacerdote e Rei significará tudo para você. Canais recomendados para todos os Cristãos Ortodoxos, Reformados e Piedosos: https://www.trinitarianos.com/- https://www.projetoawpink.com/- https://biblias.com.br/ - https://defesadoevangelho.com.br/ - Visite em caráter especial, o nosso portal de artigos e periódicos da ITB e da IPOB; o Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C. é o administrador eclesiástico do portal. Visite o portal atreves do link a seguir: https://www.presbiterianosortodoxos.com/ A CCJR. (Comunidade Cristã Jesus é a Resposta, Inscrita na RFB sob o CNPJ. 17.450.386/0001-36); É mantenedora dos seguintes projetos eclesiásticos: ITB. Igreja Trinitariana Brasileira, IPOB. Igreja Presbiteriana Ortodoxa do Brasil (a IPOB é um ministério Reformado, Hiper-calvinista e Supralapsariano); ABTR. Academia Brasileira de Teologia Reformada, SPOB. Seminário Presbiteriano Ortodoxo do Brasil, OMPOB. Ordem dos Ministros Presbiterianos Ortodoxos do Brasil e o Projeto A. W. Pink (online!); este projeto se dedica a traduzir e publicar de forma gratuita a obra literária do Rev. Prof. Dr. A. W. Pink.
(Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C.).
Sobre
o Casamento a Família o Aborto a Doutrina Social da Igreja a Política e a Ideologia de Gênero!
Temos a Bíblia Sagrada, fonte inerrante e divinamente inspirada pelo Espírito
Santo; como parâmetro final; também, seguimos e adotamos, (Ainda que, de
maneira não, infalível!!!) os ensinos e posicionamentos doutrinários das Confissões
de fé, Catecismos e demais documentos oficiais das igrejas cristãs reformadas, Portanto, A (ITB) Igreja Trinitariana Brasileira é uma
Igreja: Soteriologicamente Calvinista, Pedagogicamente Jesuíta e Politicamente Social
Democrata.
Atenciosamente, Respeitosamente e Fraternalmente.
Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C.
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*Grupo Editorial GCA; *Academia Brasileira de Teologia Reformada (ABTR); *Editora Trinitariana Mundial (ETM); *Livraria
Trinitariana Brasileira (LTB); *União Trinitariana de Homens (UTH); *União
Trinitariana de Mulheres (UTM); *União Trinitariana de Jovens (UTJ); *União
Trinitariana de
Adolescentes (UTA); *União Trinitariana de Crianças (UTC); *União Trinitariana
de Ação Social (UTAS); *União Trinitariana de Capelania (UTC).
Dias e datas especiais para os Trinitarianos: *12 de Março, dia da Mulher Trinitariana; *31 de Março, dia do Homem Trinitariano; *12 de Abril, dia dos Jovens Trinitarianos; *28 de Abril, dia dos Adolescentes Trinitarianos; *12 de Maio, dia das Crianças Trinitarianas; *28 de Maio, dia do Pastor (Reverendo); Trinitariano; *12 de Junho, dia do Diácono Trinitariano; *28 de Junho, dia do Presbítero Trinitariano; *12 de Julho, dia do Seminarista Trinitariano; *28 de Julho, dia dos Trinitarianos e Aniversário da ITB. Igreja Trinitariana do Brasil.
Seguem, alguns dos parâmetros eclesiástico-doutrinários que caracterizam os Cristãos (Eleitos e Eleitas); Trinitarianos no Brasil e no Mundo, estes pontos são irrevogáveis e sobretudo, inegociáveis!!!
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Duas breves considerações da teologia do pacto: A e B.
A - UM POVO SÓ:
Existe, e sempre tem existido, apenas um povo de
Deus. Israel era a Igreja do Velho Testamento, e a Igreja é Israel no Novo
Testamento. Apenas um povo escolhido e sua formação histórica.
B - DOIS PACTOS:
Deus projetou a história da salvação em dois
pactos.
1 - O pacto das obras.
O pacto das obras prometia a vida, se eles fossem
obedientes. Porém punia com a morte se desobedecessem. Adão quebrou sua aliança
com Deus ao transgredir o único mandamento que havia recebido. Este foi o
primeiro pacto.
E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim
comerás livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não
comerás; porque no
dia em que dela comeres, certamente morrerás.(Gênesis 2:16,17 - ACF).
2 - O pacto da Graça.
Jesus nasceu, obedeceu integralmente ao Deus Pai e instaura o novo
pacto. O pacto que salva pela graça mediante a fé.
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é
dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; (Efésios 2:8,9 - ACF).
Vamos aprofundar um pouco mais, para que fique bem clara; a relevância de compreendermos o pacto (aliança eterna); de Deus com seus eleitos e eleitas e o que isso representa para nós (igreja de Cristo) nos dias de hoje!!!
A Teologia do Pacto goza de inteira aceitação entre a grande maioria dos
teólogos desde muito cedo na história cristã, ela não é uma invenção moderna. O
primeiro pensador a tratar sobre isso foi Agostinho de Hipona. Ele que
esclareceu biblicamente o que seria o pacto de Deus com o homem. Desde então há muitos documentos da história
da Igreja que comentam sobre esse ensino. A doutrina pactual é usada na CFW. (Confissão
de Fé de Westminster) (1646), na Declaração de Savoy (1658), de Londres, e na
Confissão Batista Particular de 1689. Esta doutrina ensina que Deus administra a Aliança da graça de
diferentes formas durante a história. Vamos olhar agora a CFW. Confissão de Fé
de Westminster.
DO PACTO DE DEUS COM O HOMEM:
- Confissão de Fé de Westminster capítulo VII:
I. Tão grande é a
distância entre Deus e a criatura, que, embora as criaturas racionais lhe devam
obediência como seu Criador, nunca poderiam fruir nada dele, como
bem-aventurança e recompensa, senão por alguma voluntária condescendência da
parte de Deus, a qual agradou-lhe expressar por meio de um pacto.
II. O primeiro pacto feito com o homem era um pacto de
obras; nesse pacto foi a vida prometida a Adão e, nele, à sua posteridade, sob
a condição de perfeita e pessoal obediência.
III. Tendo-se o homem tornado, pela sua queda, incapaz
de ter vida por meio deste pacto, o Senhor dignou-se a fazer um segundo pacto,
geralmente chamado o pacto da graça; neste pacto da graça ele livremente
oferece aos pecadores a vida e a salvação através de Jesus Cristo, exigindo
deles a fé, para que sejam salvos, e prometendo o seu Santo Espírito a todos os
que estão ordenados para a vida, a fim de dispô-los e habilitá-los a crer.
Se a primeira aliança se constituía numa relação entre Deus e o homem na
qual Adão deveria cumprir uma única regra: não comer da árvore do conhecimento
do bem e do mal, sendo que o descumprimento traria a morte para si. A bênção
estava na obediência e a maldição na desobediência.
A aliança com Adão falhou, mas a aliança da Graça é infalível. Cristo
morreu para tornar nossa Salvação uma realidade incontestável, uma aliança
eterna. Ele foi capaz de cumprir o pacto por mim e por você, nos ligando
novamente a Deus e nos fazendo dignos de sermos chamados filhos de Deus.
Depois
da falha de Adão e Eva não resta mais nenhum meio de salvação a não ser a
confiança nos méritos de Jesus, o Filho de Deus, como nosso Salvador. Desta
forma, em Cristo a Igreja torna-se o novo Israel e o Povo Santo no Novo
testamento, pois não há mais divisão entre gentio e judeu. Como lemos:
Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem
livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. (Gálatas
3:28 – ACF).
O pacto das obras, estava embasado no princípio de "cumpra sua parte
no contrato e viverás". A única condição a ser satisfeita era a obediência
simples de uma ordem simples: "não coma da árvore proibida". No caso, o primeiro pacto é considerado como
um trabalho, um esforço. Então se Adão houvesse mantido a ordem, e não
desobedecesse, seria mérito dele, era seu esforço adquirindo a promessa, seu
trabalho sendo recompensado. De fato, Adão falhou miseravelmente, advindo daí a
necessidade de um novo pacto.
Então
temos o sublime Pacto da Graça, ele é progressivo e podemos enxergar dentro
dele alianças. Vamos vê-las surgindo gradativamente das Escrituras. Estas
alianças são modos de Deus administrar sua graça salvadora, são formas
diferentes do mesmo grande Pacto da Graça. Percebemos primeiramente 4 Alianças
dentro do Pacto da Graça, três no Antigo Testamento e uma no Novo Aliança com
Noé, Aliança com Abraão, Aliança da Lei. Percebemos que depois destas se dará a conhecer uma
aliança permanente, preparada desde a eternidade. Esta última chamar-se-á
Aliança da Graça e confirmada no Novo Testamento.
O
Senhor nos provê salvação sob a forma de uma aliança que procede exclusivamente
da graça incondicional de Deus. Esta aliança alcança os salvos depois do
advento de Cristo, como os que nasceram antes, como Noé, Abraão e Moisés. Todo
homem que foi, é ou será salvo, o será mediante a graça divina.
E
por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para
remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os
chamados recebam a promessa da herança eterna. (Hebreus 9:15 – ACF).
AS TRÊS ALIANÇAS:
Voltando a Gênesis tomamos conhecimento de três alianças: a primeira
feita com Adão, chamada de aliança Adâmica em Gn. 3.14-19, promete um
redentor que nasceria do ventre da mulher. Outra feita com Noé, Aliança
Noética, registrada em Gn. 6.17-22; Gn. 8.20-22; Gn. 9.1-7 e Gn. 9.8-17.
Aliança Abraâmica, registrada em Gn. 15.18 e Gn. 17.2, ligadas com a promessa de Gn. 12.1-3. Todas
as três primeiras registradas em Gênesis. Nos livros de Êxodo, Números,
Levítico e Deuteronômio percebemos mais uma aliança, a quarta: a Aliança do
Sinai. Falaremos dela logo adiante.
É importante notar que essas 4 alianças são em essência participantes do
mesmo Pacto da Graça que estamos estudando. Elas são apenas um modo de Deus
reafirmar o Pacto de Gênesis com Adão e Eva.
E
porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente;
esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. (Gênesis 3:15 – ACF).
Embora
não compreendessem perfeitamente, os santos do AT. (Antigo Testamento); eram
salvos pelo Sangue do Cordeiro que havia sido morto antes da fundação do mundo
(I Pedro 1.20). Este cordeiro (o filho de Deus, Jesus Cristo); havia sido
profetizado em Gênesis 3.15.
Mais
adiante veremos que Noé fora salvo pela graça, por meio da fé (Hebreus 11.7).
Abraão também fora salvo mediante a sua fé, que lhe havia sido imputada por
justiça (Gênesis 15.6). A justificação pela fé é o cerne do pacto da nova
aliança; vamos agora a aliança Sinaítica.
ALIANÇA DO SINAI:
Este
foi um pacto instituído por Deus com Moisés no Monte Sinai, quando Deus
entregou-lhe a Lei. A Lei já existia, ou seja, seu princípio já estava
vigorando desde a criação de Adão e Eva. Não matar, não roubar, não blasfemar,
o dia do descanso, tudo isso foi posto na relação entre Deus e o homem. Porém
no Sinai a Lei veio para marcar o território do pecado, para que ele pudesse
mostrar toda a sua malignidade e também para mostrar ao homem a sua total
incapacidade de salvar-se a si mesmo.
Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei
vem o conhecimento do pecado. (Romanos 3:20 – ACF).
A Confissão de Fé de Westminster, no capítulo 18, divide esses aspectos
em lei moral, civil e cerimonial.
1 - Lei Civil ou Judicial –
Representa a legislação dada à sociedade israelita ou à nação de Israel;
por exemplo, define os crimes contra a propriedade e suas respectivas punições.
2 - Lei Religiosa ou Cerimonial –
Representa a legislação levítica do Velho Testamento; por exemplo,
prescreve os sacrifícios e todo o simbolismo cerimonial; inclusive o DÍZIMO!!!
3 - Lei Moral –
Representa a vontade de Deus para o ser humano, no que diz respeito ao
seu comportamento e aos seus principais deveres.
A NOVA ALIANÇA:
A “Nova Aliança”, é representada pela palavra grega
“kainós” é usada para "nova", cujo
sentido é de renovado. Desta forma o Novo Testamento renova o pacto de maneira
perfeita e definitiva. Todos os pactos
do Antigo Testamento estão total e cabalmente incluídos e cumpridos pela Nova
Aliança.
Eis
que dias vêm, diz o Senhor, em que farei uma aliança nova com a casa de Israel
e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em
que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porque eles invalidaram
a minha aliança apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor. Mas esta é a aliança
que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a
minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus
e eles serão o meu povo. E não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um
a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me
conhecerão, desde o menor até
ao maior deles, diz o Senhor; porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais
me lembrarei dos seus pecados. (Jeremias 31:31-34 – ACF).
A
Nova Aliança (Jeremias 31.31-34) é um pacto que abrange toda a humanidade, mas
que primeiro foi pronunciado para um povo, o povo de Israel. Na Nova Aliança,
Deus promete perdoar os pecados, e nos livrar da morte eterna. Agora que
estamos sob a Nova Aliança, tanto os judeus quanto os gentios podem ser livres
da condenação.
Podemos dizer que Cristo resume e cumpre todas as alianças em si mesmo,
fazendo tudo aquilo que Adão nunca pode fazer. A doutrina do Pacto abrange,
amarra e explica todo o projeto de Deus para o homem e sua graça e bondade em
nos salvar de nossos pecados. Ela une Antigo e Novo Testamento num único e
magnífico bloco sagrado. Precisamos manter esta doutrina em nossa mente e
coração, para sermos gratos a Deus por tão grande e imerecida salvação.
Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, que entre vós foi pregado por nós,
isto é, por mim, Silvano e Timóteo, não foi sim e não; mas nele houve sim. Porque
todas quantas promessas há de Deus, são nele sim, e por ele o Amém, para glória
de Deus por nós. (2 Coríntios 1:19,20 – ACF).
Resposta: Batismo é um sacramento do Novo Testamento no qual Cristo ordenou a lavagem com água em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, para ser um sinal e selo de nos unir a si mesmo, da remissão de pecados pelo seu sangue e da regeneração pelo seu Espírito; da adoção e ressurreição para a vida eterna; e por ele os batizando são solenemente admitidos à Igreja visível e entram em um comprometimento público, professando pertencer inteira e unicamente ao Senhor (Mt 28:19; Gl 3:26 e 27; At 2:41; Rm 6:4).
Pergunta 166 – A quem deve ser administrado o Batismo?
Resposta: O Batismo não deve ser administrado aos que estão fora da igreja visível, e assim estranhos aos pactos da promessa, enquanto não professarem a sua fé em Cristo e obediência a Ele; porém as crianças, cujos pais, ou um só deles, professarem fé em Cristo e obediência a ele, estão, quanto a isto, dentro do pacto e devem ser batizadas (At 2:38 e 39; 1 Co 7:14; Lc 18:16; Cl 2;11 e 12).
Outras informações sobre o sacramento do batismo praticado na ITB. Igreja Trinitariana Brasileira, podem ser consultadas no link abaixo:
Sacramento do batismo praticado na ITB.
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Então, a partir de uma visão correta do que são os sacramentos, é possível perceber que a participação neles exige graça e fé dos participantes. Portanto, os sacramentos são exercícios da fé, diante de nosso Pai celestial e dos homens, confirmando as promessas de Deus. Essas promessas são declaradas pela Palavra de Deus, daí a necessidade de que esses Sacramentos sejam precedidos pela pregação da Palavra, a fim de que sejam conhecidas as promessas e aplicadas a nossas vidas pelo Espírito Santo. Quando recebemos as promessas pela pregação, somos incitados a dar altos louvores a Deus e testemunho diante dos homens. Ao participar da Ceia, pense em um programa de aprendizado com a Ceia.
1º Exercício: Memória – Lembre-se dos atos redentivos de Deus. (Leia o Salmo 78 antes de participar do culto de Santa Ceia Assim, você poderá considerar os atos redentivos de Deus na história de seu povo escolhido). A história da redenção encontra seu ápice na encarnação, morte e ressureição de Cristo. Portanto, para uma participação correta no Sacramento da Ceia, é importante que o cristão tenha em mente, de forma clara, o significado da morte e ressureição de Cristo, bem como a compreensão do calvário como o resultado dela.
2º Exercício: Perdão – Na pergunta 171 do Catecismo Maior de Westminster, encontramos diretrizes sobre como proceder perdoando na Ceia. “171. Os que recebem o sacramento da Ceia do Senhor, como devem preparar-se para o receber? Os que recebem o sacramento da Ceia do Senhor devem preparar-se para o receber, examinando-se a si mesmos, se estão em Cristo, a respeito de seus pecados e necessidades, da verdade e medida de seu conhecimento, fé, arrependimento e amor para com Deus e para com os irmãos; da caridade para com todos os homens, perdoando aos que lhes têm feito mal; de seus desejos de ter Cristo e de sua nova obediência, renovando o exercício destas graças pela meditação séria e pela oração fervorosa.” Ou seja, devemos exercer o perdão, a exemplo de como fomos perdoados em Cristo. Isso porque, além de recebermos o perdão de nossos pecados, somos instruídos a perdoar.
3º Exercício: Gratidão – Dar graças deve ser a atitude do coração restaurado por Deus. Quando experimentamos o amor de Deus em Cristo, somos inundados de verdadeira gratidão, e podemos declarar da mesma maneira que o salmista: “Como é bom render graças ao Senhor e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo,” Salmos 92:1. Fomos criados para louvar a Deus, assim, as ações de graças devem permear nossa vida, e a Ceia é um momento de louvor ao nosso Deus.
4º Exercício: Fortalecimento – Como Trinitarianos, cremos que na Santa Ceia a fé do comungante é alimentada de maneira espiritual. Desse modo, a fé é um elemento indispensável para aqueles que desejam ser verdadeiramente alimentados por esse sacramento, que devem fazê-lo se apropriando das promessas nas Escrituras.
5º Exercício: Capacitação – A Santa Ceia aponta nossa união mística com Cristo e, portanto, com seu “corpo” - a igreja. Na Ceia somos chamados a exercer a edificação do corpo, desempenhando nossos talentos e dons para o crescimento uns dos outros, em Cristo. Quando compreendemos que estamos ligados ao corpo por meio da obra redentiva de Cristo, tomamos consciência do nosso papel para o desempenho do corpo, deixamos de ser inertes, e passamos a agir para a edificação uns dos outros.
6º Exercício: Esperança – Ao participarmos da Ceia, devemos nos lembrar que nosso Senhor ressurreto está à destra de Deus Pai, que há de vir para julgar os vivos e os mortos. Por isso é que aguardamos esse retorno. E que na celebração da Ceia experimentamos um vislumbre do que haveremos de experimentar “Se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, cremos também que Deus trará, mediante Jesus e juntamente com ele, aqueles que nele dormiram.”1 Tessalonicenses 4:14.
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A Ordem dos Decretos de Deus, Supralapsarianismo ou Infralapsarianismo???
(Os Trinitarianos são 100% Supralapsarianos); Por: Rafael Gabas.
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Poderíamos declarar que Pedro Álvares Cabral
chegou ao Brasil ‘antes de Cristo', ‘anteriormente' ao nascimento de Moisés, e
‘antes' que houvesse algum homem na terra? Poderíamos dizer que a bomba atômica
foi jogada sobre o Japão ‘antes da criação do mundo', e que você, leitor,
esteve lendo este artigo ‘desde a eternidade'? Essas perguntas parecem
ridículas, mas, seguindo o raciocínio dos que ensinam a predestinação
calvinista nos dias atuais, elas deveriam ser respondidas da seguinte forma:
“Sim, tudo o que existiu e existirá já ocorreu eternamente diante de Deus, que
decretou todos estes eventos. Porém, não devemos esquecer que tais decretos
mantém uma lógica entre si, de modo que os decretos da criação do mundo e do
nascimento de Pedro Álvares Cabral vieram antes do decreto do Descobrimento do
Brasil. Todas as coisas são conhecidas perfeitamente por Deus desde todo o
sempre, mas Ele as vê entrelaçadas numa cadeia racional de acontecimentos.” É
assim que a maioria dos reformados (Infralapsarianos); entendem que Deus destinou as pessoas à
salvação:
(1) Ele decretou a
demonstração de Sua glória na criação;
(2)
A formação de Adão;
(3)
A queda espiritual deste;
(4)
A escolha de alguns para serem salvos;
(5)
A destinação dos outros ao castigo de seu (s) pecado (s);
(6)
O envio de Cristo para morrer pelos escolhidos;
(7)
A chamada eficaz destes, levando-os à conversão.
Para os calvinistas
atuais, (Infralapsarianos); a Bíblia afirma que Deus elegeu Seu povo “antes da criação do mundo”
(Ef 1.4), “de antemão” (Rm 8.29) e “antes dos tempos dos séculos” (2Tm 1.9; Tt
1.1), porque, apesar da eleição ocorrer logicamente após a criação e a queda,
atingindo um grupo de indivíduos já existentes, manchados com o pecado de Adão,
ela foi decretada desde a eternidade. Essa é uma falácia tão grotesca, que me
assusta como pude aceitá-la por tanto tempo, crendo que esse era um calvinismo
bíblico e sadio. Seria o mesmo que afirmar que o mundo foi criado ‘antes dos
tempos eternos', ou que Adão pecou ‘antes da criação do mundo'. Se os decretos
da criação e da queda vieram antes do decreto da eleição e da reprovação, qual
o sentido de a Bíblia enfatizar, repetidamente, uma anterioridade nestes
últimos atos (marcada pelo termo “pré”), que só seria real para Deus? A eleição
e a reprovação não ocorreram após a primeira transgressão, quando a humanidade
se tornou uma massa condenada, mas “antes da criação do mundo”, “antes dos
tempos dos séculos”; essas expressões seriam supérfluas, se Deus houvesse
escolhido os Seus após decretar a criação e a queda, pois, nesse caso, se
deveria dizer que a eleição ocorreu após a entrada do pecado.
Para a maior parte dos
calvinistas, Deus amou os Seus filhos desde a eternidade, no mesmo sentido em
que Ele curou a Ezequias desde a eternidade, inspirou as cartas de Paulo desde
a eternidade, e criou o mundo desde a eternidade – ou seja: apesar dessas
coisas acontecerem no tempo, em função de decretos prévios, elas foram
arquitetadas fora do tempo, antes da criação do mundo, sendo consideradas
certas por Deus.
Isso é um jogo de palavras para fugir da realidade
em que a Bíblia apresenta a verdade da predestinação: como a decisão inicial de
Deus, o Pai, para revelar Sua glória através de Seu Filho, elegendo alguns
homens para serem livrados do castigo e revestidos de Sua glória, e lançando os
outros na destruição eterna. A ordem correta dos decretos segundo os
calvinistas supralapsarianos, é esta:
(1) Revelar a glória de Deus na morte e ressurreição do Filho encarnado, em
favor dos pecadores (Jo 17.25; Rm 11.36; Cl 1.16; 1Pe 1.20; Ap 13.8);
(2) Escolher
alguns indivíduos para serem livrados da condenação (Ef 1.4);
(3) Rejeitar os
outros, para servirem para demonstrar Sua ira;
(4) Tornar todos,
eleitos e reprovados, em culpáveis;
(5) Criar o homem;
(6) Criar o
Universo;
(7) Fazer o homem
pecar;
(8) Enviar o Filho
para sofrer os pecados dos eleitos;
(9) Chamá-los à vida eterna pelo Espírito Santo.
Essa
ordem, à primeira vista, pode parecer ilógica, pois coloca o decreto da queda
vindo antes do decreto da criação. Contudo, partindo do primeiro ponto, fica
fácil enxergar que os outros são consequências do propósito original de Deus,
para exibir Seu amor libertador e Sua ira vindicativa em (e através de) Cristo,
como o Salvador ressuscitado. Porém, não havia mundo para Ele se encarnar, e
nenhum indivíduo que pudesse ser amado ou odiado, razão pela qual Deus imaginou
a humanidade que formaria e selecionou alguns de seus membros para serem
atingidos pela obra de Cristo, destinando o restante à destruição;
Isso deixa claro que a
eleição e a reprovação foram incondicionais, sem observar nenhuma condição
preenchida pelos homens, pois nenhuma pessoa possuía qualquer característica,
boa ou má, nem Adão havia quebrado a aliança, nem o Universo havia sido criado;
ao contrário: tudo isso foi projetado para cumprir a eleição e a reprovação.
A Bíblia ensina que a criação e a queda foram
decretadas para que Deus enviasse Seu Filho como Salvador do mundo,
demonstrando Seu amor eterno (que não começou com a queda) sobre os eleitos, e
demonstrar o poder de Sua ira sobre os reprovados. Após eleger Seus filhos e
odiar os outros, Deus deveria torná-los, todos, em seres culpáveis, dignos da
condenação eterna, a fim de que houvesse um estado de miséria do qual os
eleitos fossem removidos, e os reprovados fossem castigados.
Num próximo artigo, analisaremos as bases bíblicas dessas coisas, comentando as passagens de Rm 8.28-9.24, versículo por versículo. Aqui, pretendi apenas esclarecer a mecânica do sistema que defendo.
Ilustres, Supralapsarianos: Lucidus, Gottschalk, Thomas Bradwardine, Pedro Valdo, Wycliffe, Huss, Jerônimo Zanchi, Teodoro de Beza, Francis Gomarus, Willian Twisse, Louis Berkhof, Gordon Clark, Robert L. Reymond, W. Gary Crampton, Vincent Cheung e o Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C. Nós, os Trinitarianos Reformados, confessamos que, Deus “tudo criou por meio de Jesus Cristo; Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus, segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor” (Ef 3.9-11).
A Bíblia ensina que a criação e a queda foram decretadas para que Deus enviasse Seu Filho como Salvador do mundo, demonstrando Seu amor eterno (que não começou com a queda); sobre os eleitos e eleitas, e demonstrar o poder de Sua ira sobre os reprovados. Nó, os Trinitarianos Reformados, somos 100% Supralapsarianos!!!
Link para o conteúdo original do artigo em epígrafe.
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Primórdios do Movimento Reformado no Brasil
Por: Alderi Souza de Matos.
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Nossa gloriosa e Bíblica, Confissão de Fé de Westminster
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Nosso glorioso e Bíblico, Catecismo Maior de Westminster
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Nosso glorioso e Bíblico, Breve Catecismo de Westminster
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Colarinho Clerical: Uso e Origem (católico ou protestante?)
Livros Publicados: (digitais, e-book e impressos, autorais, coautorias e edições);
*01* De onde vem o Poder Político Evangélico ??? ISBN-9781699455135
*02* Critérios Para uma Interpretação Psicológica Coerente da Religiosidade: (Psicologia da Religião)
ISBN-9781699414392
*03* Maçonaria Evangélica ???: É Possível ser Cristão e Maçom ao Mesmo Tempo ??? ISBN-9781699404553
*04* Diálogos com os Grandes Filósofos e Teólogos da Humanidade. ISBN- 9781699351598
*05* Apologética Cristã: Refutando as Seitas e Heresias. ISBN-9781699511169
*06* Malaquias 3.10 Lei ou Graça ?: A Igreja de Hoje é Obrigada a Dizimar ? ISBN- 9781699340394
*07* Jesus o Maior Sociólogo da História. ISBN-9781699383681
*08* Qual Versão da Bíblia devo Usar?: Será que Todas as Bíblias São Fieis aos Originais? ISBN-9781699489130
*09* As Igrejas Cristãs e a Ditadura Militar no Brasil. ISBN-9781670018298
*10* Manual Prático de Escatologia Bíblica. ISBN-9781698436333
*11* Indução e Hipnose Coletiva em Cultos Religiosos!!! ISBN-9785587412019
*12* Sinopse Histórica do Cristianismo no Brasil. ISBN-9783216870001
*13* Confissões de Fé e Catecismos da Igreja Evangélica Reformada ISBN-9798619570298
*14* Domínio da Fé e da Política!!! O Projeto de Poder Evangélico no Brasil ISBN-9798632809573
*15* Pentecostalismo, Neopentecostalismo e o Movimento da Renovação Carismática. A Evolução da Heresia Arminiana. ISBN-9798654892928
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A Confissão de Fé Escocesa -1560
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Confissão Belga por Guido de Brès.
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Catecismo de Heidelberg - 1563
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Segunda Confissão Helvética (1564) - Heinrich Bullinger.
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39 Artigos da Igreja Anglicana (1562 – 42 Artigos).
Agostinho de Hipona e o Dogma da trindade santa.
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https://teologiabrasileira.com.br/deus-trindade-agostinho-de-hipona-e-o-dogma-trinitariano/
Bíblia revelada: Almeida Corrigida Fiel (ACF).
A Bíblia na versão: Almeida Corrigida Fiel (ACF) é o texto bíblico oficial da SBTB (Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil), a grande responsável por sua produção em nosso país. Esta tradução tem como base a Almeida Revista e Corrigida e adota os mesmos textos utilizados por Almeida em sua tradução: Texto Massorético Hebraico para o Antigo Testamento e o Textus Receptus (ou Texto Recebido) para o Novo Testamento. Uma informação importante: O Texto Recebido (grego) serviu de base para diversas traduções dos séculos XVI ao XIX, como a Bíblia de Lutero, a Bíblia King James (Rei Thiago) e para a maioria das traduções do Novo Testamento da Reforma Protestante. Assista ao vídeo abaixo e perceba; porque, só aceitamos a ACF.
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Uma linda e piedosa ilustração anabatista.
Convite Especial!!!
1ª Razão: convidamos você a se tornar Trinitariano, por causa da ortodoxia cristã presente nas doutrinas da ITB. As doutrinas dos credos cristãos a respeito da Trindade, são mantidos nas doutrinas da ITB em sua mais pura representação. Credo Apostólico, Credos Niceno e Niceno-Cosntantinopolitano, Credo Atanasiano e de Calcedônia, são prezados e o confessamos como representação de nossas crenças. Estamos ligados aos cristãos primitivos, herdeiros das doutrinas apostólicas.
2ª Razão: convidamos você a se tornar Trinitariano, por causa da ortodoxia protestante presente nas doutrinas da ITB. Os cinco Solas (somente a Escritura, somente a Fé, somente Cristo, somente a Graça e a gloria somente a Deus) estão em sua mais plena madureza no contexto Trinitariano. Nenhuma igreja tem mais estima pelos postulados protestantes que a ITB. Na verdade, a fé Trinitariana vai até as últimas “consequências” ao manter essas doutrinas, sobretudo, a suficiência das Escrituras – por isso não cremos em novas revelações. A pregação da Palavra é a parte mais importante de nosso culto prestado a Deus. Nossas doutrinas a respeito da Fé, da Graça e da Glória de Deus, estão em seu sentido mais bíblico possível.
4ª Razão: convidados você a se tornar Trinitariano, por causa da centralidade de Cristo em nossas doutrinas. A Confissão de Fé de Westminster possui exposição doutrinária de vários assuntos da Teologia Reformada. De casamento a censuras eclesiásticas. Em seus 33 capítulos, 11 capítulos estão relacionados diretamente com a pessoa e obra de Cristo Jesus, realizada nos crentes pelo Espírito Santo, pela glória de Deus Pai. Mais 5 capítulos indiretos. Os capítulos diretos são do 8º ao 18º, e os indiretos são os capítulos 7, 25, 27-29.
5ª Razão: convidamos você a se tornar Trinitariano, por causa da teologia bíblica presente em nossas doutrinas. Por mais dogmático que pareça ser, ter uma Confissão de Fé, ou um manual de doutrinas, a Teologia Trinitariana nasceu em primeiro lugar de uma teologia exegética, bíblica, não desconsiderando as doutrinas cristãs, examinando-as sempre à luz das Escrituras. Um dos maiores pensadores da teologia reformada, o Ilustre Rev. Prof. Dr. João Calvino, era um exegeta. Os teólogos de Westminster tinham domínio e noção daquilo que chamamos hoje de exegese bíblica. Somente O Catecismo Maior de Westminster possui 2884 versículos bíblicos citados em apenas 196 perguntas. E essa tradição exegética pode ser vista na ITB.
6ª Razão: convidamos você a se tornar Trinitariano, por causa do alto grau de santidade presente em nossas doutrinas. Apesar da doutrina da segurança eterna gerar maus entendidos nos críticos, dizendo que isso pode gerar um descuido moral e/ou vigilante, a verdade é totalmente o oposta. Os nossos irmãos puritanos, revelaram uma vida santa e de sublime obediência. As perguntas e respostas de 98 a 152, do Catecismo Maior de Westminster, ao explicar os Dez Mandamentos, trazem doutrinas a respeito de vestimentas, palavras, diversão, pensamentos, trabalho, família, adoração, que infelizmente, foram esquecidas por muitos arminianos.
8ª Razão: convidamos você a se tornar Trinitariano, por causa da seriedade de nossa denominação. A ITB, apesar de ter pessoas falhas e pecadoras em suas fileiras e liderança, tem usufruído de um bom nome no Brasil. Nossa seriedade bíblica e equilíbrio, tem nos colocado em um patamar de igreja séria principalmente por nossa doutrina sobre os dízimos e as ofertas (Na ITB não cobramos os dízimos e as ofertas de forma obrigatória! entendemos que o velho testamento e a lei de Moisés não se apliquem a igreja neotestamentária nesse aspecto em particular; na ITB sobrevivemos de doações 100% voluntárias dos eleitos de Deus; desta forma, nunca chamaremos nossos irmãos de ladrões, como é praxe, em denominações arminianas). Obviamente não somos os únicos. Mas escândalos, exploração financeira, não fazem parte de nossa história no Brasil.
9ª Razão: convidamos você a se tornar Trinitariano, por causa de nossa identidade local. Apesar de sermos uma igreja confessional, há um espaço salutar em cada região manifestar sua vida em comunidade. A ITB possui Sociedades Internas, onde momentos de celebração e comunhão são compartilhados, no espirito piedoso e em suas manifestações locais, culturais, desde que não fira princípios bíblicos. Essa identidade também pode ser manifestada na forma de adoração. Há igrejas que cantam cânticos contemporâneos, juntamente com hinos clássicos. Algumas usam pianos, outras baterias, umas batem palmas, outras não, etc.
11ª Razão: convidamos você a ser Trinitariano, por causa de nossa rejeição as nefastas heresias do pentecostalismo e Neopentecostalismo ambos de origem arminiana. As falhas doutrinárias nesses movimentos têm se elevado em número, gênero e grau. Com algumas ressalvas às igrejas pentecostais, em suas doutrinas “cristãs”, ainda assim, não podemos compartilhar deles em sua continuidade dos dons. Isso não significa que não cremos que Deus não faça milagres – cremos na providência divina em tudo! Também não cremos que Deus não possa restaurar alguns dons quando e onde achar necessário – mas não temos observado a semelhança com o padrão bíblico nos atuais movimentos pentecostais. O dispensacionalismo, fracionando os períodos bíblicos da salvação, e colocando Israel hoje em um patamar de “povo de Deus”, não é um ensino bíblico. Por último, e pior, os abusos heréticos nos movimentos neopentecostais, reproduzindo tudo quanto é ‘macumbaira evangélica’, ungido objetos e em campanhas místicas de poder, e para piorar ainda mais, que visam 100 % o lucro financeiro. Isso não tem nada com os Trinitarianos.
12ª Razão: convidamos você a se tornar Trinitariano, por causa de nossa missão. A ITB investe a maior parte de sua arrecadação em obras sociais, missões e no bom preparo teológico de nossos pastores – os melhores seminários e instituição de ensino teológico, são os reformados e na ITB nós mantemos o STB Seminário Trinitariano Brasileiro o nosso campo missionário prioritário é todo o território nacional e depois só depois, os confins da terra. Temos uma editora e publicadora (Bem como outras entidades eclesiásticas/clericais); das obras literárias Trinitarianas a ETM Editora Trinitariana Mundial. A ITB apoia outras frentes evangelísticas, e há trabalhos transculturais. O Evangelho precisa ser anunciado, Deus ordenou isso, e isso TEM QUE SER FEITO. Tudo isso para proclamar o Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, para todo aquele que crer, seja salvo, e escape da ira de Deus (Jo 3.36). Sobre o Casamento a Família o Aborto a Doutrina Social da Igreja a Política e a Ideologia de Gênero! Temos a Bíblia Sagrada, fonte inerrante e divinamente inspirada pelo Espírito Santo; como parâmetro final; também, seguimos e adotamos, (Ainda que, de maneira não, infalível!!!) os ensinos e posicionamentos doutrinários das Confissões de fé, Catecismos e demais documentos oficiais das igrejas cristãs reformadas, não aceitamos como Seminaristas, Presbíteros, Diáconos, Pastores, Reverendos ou Oficiais / Dirigentes de quaisquer entidades ligadas a ITB: repudiamos e rejeitamos veementemente! Os Membros de Sociedades Secretas / Maçons; Também não, serão aceitos: Comerciantes de Tabaco, Álcool ou qualquer outro produto / trabalhos - ofícios, reprovados pela Bíblia Sagrada! Na ITB Só aceitamos a Bíblia na versão ACF. Almeida Corrigida Fiel; Impressa no Brasil pela SBTB. Sociedade Bíblica Trinitáriana do Brasil. Portanto, A ITB Igreja Trinitariana Brasileira é uma Igreja: Soteriologicamente Calvinista, Pedagogicamente Jesuíta e Politicamente, Social Democrata. O que está esperando? Procure uma ITB mais próxima de sua casa.
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Artigo Teológico de um ilustre, Hipercalvinista Supralapsariano: Três Razões Pelas Quais Arminianos, Não São Salvos!!! (Título original: Three Reasons Why Arminians Are Not Saved); Autor: Christopher Adams, Tradutor: Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C.
Uma das questões mais
importantes enfrentadas por aqueles que professam crer nas doutrinas da graça
(comumente chamado de "calvinismo" TULIP, Cristãos Reformados
Fundamentalistas); é como se relacionar com os cristãos evangelicalistas professos
que rejeitam as doutrinas da graça. Deverão ser abordados como irmãos em
Cristo? Deveremos tomar o relato de suas “experiências de conversão” como tendo
o valor que alegam ter? Para responder a estas questões, o autor desta obra
extraordinária; gostaria de apresentar as seguintes Três Razões Pelas Quais Os
Arminianos Não São Salvos. – Como arminianos, entendemos o que se segue: Além
das óbvias seitas não cristãs (pagãs, como o animismo africano); e seitas pseudocristãs
(como o Romanismo, o Adventismo do Sétimo Dia, o Mormonismo, os Testemunhas de
Jeová, os Pentecostais Unicistas, Igreja Pentecostal Unida do Brasil, IPUB; os Batistas
Renovados), também são arminianas as pseudo-reformadas igreja Metodistas, todas
as igrejas Pentecostais e Neopentecostais, bem como a maioria das
igrejas do ramo chamado de “Batistas do Livre Arbítrio”, inclusive as
igrejas Anabatistas Remanescentes, as Menonitas, CCB, Congregação Cristã no
Brasil e etc...).
Motivo número um:
Os arminianos não, estão
salvos porque eles adoram um ídolo. Por um ídolo, quero dizer "um deus que
não pode salvar." Mas espere um minuto, você diz, eles adoram Jesus? Não,
por uma questão de fato, não. Eles podem dizer que adoram Jesus, mas o Jesus
que eles adoram simplesmente não pode salvar. Os fariseus disseram que
acreditavam em Deus e até mesmo convenceram a si mesmos de que eles acreditavam
em Deus, mas sua fé estava realmente em um deus que não poderia salvá-los, a
sua fé não estava no único, verdadeiro, absoluto e exaustivamente soberano,
Deus de Israel.
Isto é evidente pelo fato
de que, quando o verdadeiro Deus veio para viver entre eles, blasfemavam dele e
O fizeram ser executado. Os fariseus fizeram um ídolo de sua ideia (uma imagem
mental fraudulenta); de Deus, portanto, eles estavam tão perdidos quanto aqueles que
adoravam um ídolo esculpido chamado Moloch. Formarmos uma imagem no nosso cérebro e chamando-o
de "Jesus" não é mais uma evidência da salvação do que esculpir um
ídolo de madeira e chamá-lo de "Deus".
De ambos os modos, o
indivíduo está em idolatria grosseira. E o fim daqueles que adoram ídolos é
tornar-se como seus ídolos (Salmos 115:8). Arminianos têm um deus que não é
capaz de transformar a vontade do homem que agrada a ele [o deus]. Podem
firmemente crer que ele é capaz de mover montanhas, causar o trovão e o
relâmpago, e ordenar as estrelas em seus cursos, mas ele é impotente perante o Todo-Poderoso
Livre-Arbítrio do Homem, e o sangue do seu único filho gerado é derramado
por aqueles que estão sob o controle de suas próprias vontades, em uma expiação
impotente. Este não é o Deus da Bíblia (Salmo 115:3, Provérbios 1:21).
Esse "deus" não é um Deus justo, nem
um Salvador (Isaías 45:21). Esse "deus" simplesmente não pode salvar
(Isaías 45:20). Esse "deus" é um caniço quebrado, perfurando a mão de
todo aquele que se apoia sobre ele. Esse "deus" é uma mentira do
inferno e está destinado a voltar para lá. E aqueles que o seguirem até o fim
estão destinados a retornar para lá juntamente com ele. Qual foi a queixa que
Deus fez ao apóstata Israel? “... pensavas que Eu era tal como tu ...” (SL.
50:21 ACF) Arminianos têm forjado um deus em sua própria mente. Eles não são
mais salvos do que os judeus que fizeram exatamente a mesma coisa ao adorarem
um ídolo de ouro no deserto.
Motivo número dois:
Os arminianos não estão
salvos porque eles não acreditam na verdade. Isso está relacionado ao motivo
anterior, mas tem mais a ver com a evidência da salvação de uma pessoa.
Qualquer calvinista que defende a salvação de
arminianos devem explicar 2 Tessalonicenses 2:12, que diz: “Para que
sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade.” (2Ts 2:12 ACF) alguns
usam a desculpa de que os arminianos acreditam nas mais importantes, nas
doutrinas fundamentais da Escritura. Mas será que eles acreditam mesmo?
Cada membro da Trindade está associado com a
verdade (Salmo 31:5, João 14:6,17). Aqueles que são salvos amam a verdade (Tito
1:1, João 3:21), porque foi o instrumento de seu segundo nascimento (Tiago
1:18, Efésios 1:13). Mais relevante e especificamente, eles amam a verdade,
porque Deus os predestinou para amá-la (2 Tessalonicenses 2:13), portanto as
ovelhas eleitas conhecem a voz de seu Pastor (João 10:14) e que,
inevitavelmente, O seguem. Na verdade, aqueles que não ouvem a voz do Pastor
simplesmente não são ovelhas (v. 26)! Por que Deus predestina as Suas ovelhas a
amarem a Sua verdade e a seguir somente a Ele? A razão é dada em Isaías 48,
versículos 9-11:
“Por amor do meu nome retardarei a minha ira, e por
amor do meu louvor me refrearei para contigo, para que te não venha a cortar...
Por amor de mim, por amor de mim o farei, porque, como seria profanado o meu
nome? E a minha glória não a darei a outrem.” (Is 48:9-11 ACF).
A glória de Deus é a única razão pela qual Ele faz
todas as coisas. É a razão pela qual Jesus veio à terra (João 12:27-28), é a
razão pela qual Ele salvou a Sua igreja (Efésios 1:12), e é a razão pela qual
Ele irá retornar algum dia para levar a igreja para a casa dEle (2
Tessalonicenses 1:10). É a razão para a existência da criação (Romanos 9:23).
Agora, se a vontade de Deus é que Ele seja
glorificado por Sua igreja, que possível motivo poderia ter Ele para permitir
aos homens atribuírem a fonte da sua fé às suas próprias vontades? Isso
despojaria Deus de Sua glória de direito e não compartilhada, glória que Lhe
cabe na salvação. Ele não deixa os Seus [redimidos] na ignorância mais do que
Ele os deixa chafurdar nos seus pecados (I João. 3:9). Portanto, a glória de
Deus absolutamente exige que consideremos os arminianos 100% perdidos.
O ensinamento de que um Deus soberano! não
poderia, ou não quereria, irresistivelmente conduzir Seu povo a crer e
confessar o verdadeiro Evangelho é um ensino que apresenta Deus como sendo tão
frágil e impotente como o deus arminiano. Na verdade, essa linha de pensamento
é realmente o resultado de uma forma muito sutil de santificação baseada em
obras de homens. Ela tacitamente assume que Deus faz o
trabalho inicial de mudar o coração de pedra em carne, mas depois permite aquele coração mudado a escolher seu próprio
caminho!!! Se isso fosse verdade,
significaria que "o livre arbítrio" ajudaria na salvação dos
pecadores perdidos; tais como ídolos e imagens, seriam muito úteis, mesmo
necessárias. Pelo contrário, Deus não permite uma pessoa regenerada desenvolver
livremente sua teologia mais do que ele permite que uma pessoa regenerada
livremente persista no pecado. Em vez disso, ele coloca o seu Espírito Santo dentro dessa pessoa, e o Espírito
soberanamente conduz a pessoa a toda a verdade de Deus (João 16:13).
Além disso, existem três verdades absolutas;
que o Espírito Santo nos esclarece especificamente: pecado, justiça
e juízo (João 16:8-11). Examinemos cada uma dessas verdades com mais detalhes.
Primeiro, porque Ele vai nos ensinar sobre o
pecado? A resposta é dada no versículo 9: “... porque não creem em mim;” esta é
obviamente a
doutrina da depravação total. Todo pecador regenerado tem sido ensinado por
Deus Espírito Santo que ele é um vil, miserável, desamparado pecador,
totalmente vazio de justiça e absolutamente incapaz de chegar à fé salvadora
por si mesmos. Todo pecador regenerado tem sido ensinado por Deus Espírito
Santo que amenos, que o próprio Deus intervenha para salvá-lo, o pecador virá a
ser eternamente perdido (Salmo 130:3, João 6:45).
O pecador salvo pode não
usar a expressão "depravação total", mas eles sempre vão entender sua
inata
incapacidade de agradar a Deus e nunca acreditará que foram seus próprios esforços
e decisões que foram interpostas em favor dele junto a Deus. Arminianos ensinam
exatamente o oposto quando proclamam que Deus salva um pecador com base nas
ações ou decisões do pecador (João 1:12, Romanos 9:16), ou quando proclamam que
Deus vai salvar com base em Sua presciência do que o pecador vai fazer.
Em segundo lugar, porque Ele vai nos ensinar sobre
a Justiça? A resposta é dada no versículo 10: “... porque vou para meu Pai, e
não me vereis mais;” (Jo 16:10 ACF) Aqui, Jesus está ensinando que o Espírito
Santo ensinará a cada crente que Cristo, pela Sua morte sangrenta na cruz,
produziu uma justiça que satisfaz a justa ira do Pai contra todos a quem Cristo
representou. O Espírito Santo ensina a cada pecador regenerado sobre a doutrina
da Expiação Limitada. O pecador salvo pode não usar as palavras "Expiação
Limitada" ou "Redenção Particular", mas ele sempre vai entender
que Jesus tem efetivamente estabelecido a paz entre ele e Deus, e nunca vai
crer que alguém por quem Cristo morreu poderá vir a novamente ficar sob a ira
de Deus. Arminianos ensinam exatamente o oposto quando proclamam que Jesus
derramou Seu precioso sangue mesmo por aqueles que eternamente sofrem a ira e a
rejeição do Pai (Jeremias 6:14, Gálatas 1:8-9).
Terceiro, porque Ele vai nos ensinar sobre o
julgamento? A resposta é dada no versículo 11: “... porque já o príncipe deste
mundo está julgado.” Aqui, Jesus está ensinando que o Espírito Santo ensinará a
cada crente que Jesus desfez as obras do Diabo e com mão forte libertou os que
eram cativos do Diabo (Lucas 11:21-22; 1 João 3:8, 5:19). Nenhum crente nunca poderá
voltar às mentiras e laços de Satanás (João 10:5).
O Espírito Santo ensina a cada pecador regenerado
sobre as doutrinas da Graça Irresistível e da Perseverança dos Santos. O
pecador salvo pode não usar a expressão "Graça Irresistível" ou
"Perseverança dos Santos", mas ele sempre vai entender que a sua
conversão e perseverança vêm do Espírito Santo, e ele
nunca vai acreditar que a sua conversão e perseverança vêm da sua própria
força. Arminianos ensinam exatamente o oposto quando proclamam que um filho de
Deus pode novamente se tornar um filho do Diabo (Mateus 13:11-17).
Novamente, um pecador salvo pode não utilizar todas
as mesmas palavras que eu usei aqui, mas ele nunca vai acreditar o contrário
dessas doutrinas, nem jamais ele irá se opor a elas quando por elas
confrontados (I Coríntios 2:12).
Razão Número Três:
Os arminianos não estão
salvos porque eles odeiam a verdade {*} Este motivo também tem mais a ver com a
evidência da salvação de uma pessoa.
Olhe novamente para (II Tessalonicenses 2:12),
especialmente a última parte do verso. “Para que sejam julgados todos os que
não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade.” (II Ts 2:12 ACF)
Arminianos certamente têm prazer na iniquidade. Eles acreditam que Jesus
derramou o Seu sangue para resgatar milhões de pessoas a quem Deus enviará para
o inferno de qualquer maneira. E os arminianos certamente têm prazer no que é
falso. O nefasto e pervertido, Arminianismo, é o cumprimento da mais antiga
mentira em existência: “Você vai se tornar semelhante a Deus.” Ou, o que o
homem natural realmente quer ouvir: “Você vai se tornar mais poderoso do que
Deus.” Quando os arminianos proclamam um Deus que é impotente diante da vontade
humana, proclamam a mesma velha mentira que é tão agradável aos ouvidos não
regenerados.
E este é exatamente o
ponto: aquele que odeia a verdade é o homem natural, não regenerado. Por
natureza, os homens amam as trevas (João 3:19), por natureza, os homens odeiam
a luz (João 3:20), apenas aqueles que tiveram sua natureza mudada vêm para a
luz (João 3:21). Uma vez que arminianos odeiam a luz da verdade e amam as
mentiras, somos forçados a concluir que eles de fato, não são regenerados. O
homem natural (o arminiano); odeia a verdade da soberania de Deus (Salmo 15:03,
Romanos 9:20).
"Mas", pode-se argumentar, "se
somos salvos porque somos ortodoxos, isto não faz com que a salvação seja o
resultado das obras?" Esse argumento é realmente uma sutil distorção do
que foi dito aqui. Ninguém está sugerindo que nós somos salvos por causa da
nossa doutrina ortodoxa (TULIP). Pelo contrário, o que estamos sugerindo é que
a doutrina ortodoxa é uma consequência inevitável de sermos salvos. Afirmar o
contrário seria negar a soberania do Espírito Santo, mesmo sobre os pensamentos
dos homens. A salvação não depende mais da [nossa] ortodoxia do que depende das
[nossas] boas obras, mas ambas [estas coisas] certamente virão a ser
manifestadas em cada filho de Deus, somos salvos, para as boas obras e não,
pelas boas obras!!! A salvação é uma obra completa de Deus e não nossa; (Romanos
8:9).
Novamente, o autor desta obra, tem muitas vezes
ouvido a afirmação de que "uma pessoa não tem que ser ortodoxa [adepto
100% da sã doutrina] para ser salva, porque até mesmo os demônios creem em
Deus." Mas vamos comparar Escritura com Escritura. "Ora, sem fé é
impossível agradar [a DEUS], porque aquele que vem a Deus deve crer que ele
existe e [que] ele é galardoador dos que o buscam" (Hebreus 11:6). Repare
como este verso é construído: ele (quem tem fé) tem que crer - e, em seguida,
há duas coisas para serem cridas. Observe também que o que se segue é um par
dos fatos: a existência de Deus e sua benevolência para com os eleitos e
eleitas.
Tiago 2:19 diz que os demônios creem na existência
de Deus, e este é um dos elementos necessários de acordo com (Hebreus 11:6);
Mas desde que eles não creem que ele é um Deus misericordioso, eles tremem ao
pensar em Sua ira divina que deve um dia cair sobre eles. São os demônios
realmente ortodoxos? Eles acreditam em algumas coisas sobre Deus, mas não as
coisas certas. Eles acreditam em algumas das verdades sobre Deus, mas não em
toda a verdade. E, sem toda a verdade, eles não são realmente ortodoxos. Assim,
vemos que a ortodoxia é um resultado necessário da salvação, afinal, não somos
salvos pela ortodoxia, somos salvos para a ortodoxia!!!
Novamente, é objetado que nenhum mero ser humano
pode compreender plenamente a Deus, porque somos finitos e Ele é infinito
(Isaías 55:9). Essa objeção é facilmente satisfeita quando lembramos que os eleitos
e eleitas de Deus são aqueles que são habitados pelo Espírito Santo. Desta
forma, um ser humano finito é capaz de compreender verdadeiramente a Deus
infinito, porque o infinito Espírito Santo os está ensinando.
Finalmente, é muitas vezes argumentado que os
arminianos têm que ser salvos, porque eles executam tamanhas boas obras. Poucos
calvinistas séria e abertamente insistiriam que somos salvos por causa de
nossas obras, mas quando a salvação dos arminianos é questionada, a resposta
típica é a de apontar para as suas boas obras. Eles são fervorosos na oração,
jubilantes na adoração, e zelosos de boas obras. E, acima de tudo, eles são
determinados ganhadores de almas, sempre falando de Deus e ocupados em fazer pessoas
serem convertidas. Mas afirmar que uma pessoa é salva por causa de qualquer uma
dessas ações é a negação do plano de salvação pela graça somente. A
justificação é um dom, ela nunca pode ser ganha por merecimento (Romanos 4:24,
Tito 3:5). Mas, pela mesma razão, estas boas obras nunca podem ser usadas como
prova da nossa salvação. Os fariseus também foram fervorosos na oração (Lucas
18:11-12), jubilosos na adoração (Mateus 6:05), e zeloso de boas obras (Mateus
23:23,27,29; veja também Romanos 10:2-3).
Acima de tudo, eles eram exímios e determinados
ganhadores de almas, atravessando a terra e o mar para fazerem uma conversão.
E, ainda assim, qual foi o resultado da atividade deles de "ganhar
almas"? “... o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós.” (Mt
23:15 ACF). Uma vez que os fariseus eram, obviamente, não salvos, tudo isto tem
que decorrer do fato que a carne é muito boa em reproduzir [imitar] as boas
obras, sem nunca ser agradável a Deus. No entanto, as obras que são feitas na
carne ainda são uma abominação para Deus, não importa como elas aparecem aos
homens. O contexto de (II Tessalonicenses 2:12); é ainda mais explícito sobre
esse ponto. “E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não
receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira;” (2Ts 2:10-11
ACF); Observe que aqueles que são salvos amam a verdade e os incrédulos não.
Observe também que Deus faz com que eles acreditem que uma mentira, com a
intenção de justamente enviá-los para longe de Sua presença, para sempre. Deus
os odeia, como ele odiou Esaú. Ousamos nós dizer que aqueles a quem Deus odeia
são salvos?
O próprio fato de que não existe qualquer
debate sobre esta questão indica que a maioria das igrejas calvinistas
professas não são igrejas verdadeiras em tudo. Frequentemente é ouvido o apelo
para a tolerância, baseada na equivocada noção de que a doutrina é de pouca
importância. (Tenho aprendido muito com os reverendos presbiterianos, Augustos
Nicodemus, Hernandes Dias Lopes e outros reformados... porém, não posso negar
que os mesmos demonstram ter algum tipo de acordo com os falsos profetas pentecostais
e neopentecostais do Brasil); ao contrário – a pureza da doutrina do evangelho (a doutrina da
salvação, ou soteriologia) é um fruto essencial da salvação. Ser capaz de
definir "soteriologia" não é necessário; ser capaz de declarar os
cinco pontos do Calvinismo não é necessário; mas amar a verdade e dar toda a
glória ao único, absoluto, soberano e verdadeiro DEUS é necessário. Arminianos
fazem exatamente o oposto quando eles tentam reservar algumas dessas glórias
para si mesmos; isto não é uma "sincera, mesmo que errônea, compreensão da
doutrina do evangelho", mas, sim, uma resoluta e determinada rebelião
contra o único e verdadeiro Deus, e um fedor para as Suas narinas, baste ver os
tipos de cultos que eles fazem, Culto da Prosperidade do milagre urgente dos empresários
da libertação e etc...
O fato, de que os arminianos não são salvos também
nos leva a algumas conclusões:
1. Não
devemos ter comunhão com os arminianos. Eles são membros da igreja prostituta e, se
não [nos separarmos e] sairmos do meio deles, nós compartilharemos de seus
pecados (Apocalipse 18:4). Naturalmente, isto não apenas significa que algumas
amizades preciosas serão perdidas, mas que [algumas] famílias serão
semelhantemente divididas. Mas não é esse exatamente o efeito que o evangelho é
suposto ter? “34 Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz,
mas espada; 35 Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha
contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; 36 E assim os inimigos do homem
serão os seus familiares.” (Mt 10:34-36 ACF).
2. Devemos tratá-los de
acordo com o que eles são; 100% perdidos. Não faz nenhum bem [a ninguém] deixar um
arminiano prosseguir no pensamento de que tem a verdade, quando ele não a tem.
Devemos dar a eles testemunho do verdadeiro evangelho da graça. Deus é
glorificado quando nós falamos a verdade em amor (Efésios 4:15), mas não quando
suprimimos a verdade em prol da harmonia do grupo, afim de termos algum tipo de
comunhão com eles.
3. Devemos estar
dispostos a exercer a disciplina eclesiástica sobre aqueles [dentre nós] que
finalmente se revelam ser arminianos ou [firmemente] consideram que arminianos
são seus irmãos em Cristo. Parte da razão pela qual a maior parte da igreja
professa apostatou é que geralmente não está disposta a disciplinar os seus
membros por razões doutrinárias. Naturalmente, isso exige bom senso da parte
dos ministros, mas permitir a heresia permanecer em uma igreja em prol de
expandir a lista de membros é indesculpável e imperdoável.
Os Calvinistas precisam
aprender que o poder de Deus não repousará sobre [nossos] relacionamentos
[comunhão] com os arminianos e com ministérios arminianos. O poder de Deus está
no Evangelho e somente no Evangelho. Mas o verdadeiro poder do Evangelho não se
manifestará a menos que seja pregado em toda a sua plenitude, como um cheiro de
vida para a vida e como um cheiro de morte para a morte. O Evangelho condena os
arminianos como inimigos de Deus, inimigos da cruz, e inimigos do Evangelho.
Desvie-se para longe deles, para que você não compartilhe da condenação deles; lembremo-nos
sempre do Sínodo de Dort na Holanda!!! (2 João 11, Ap 18:4).
O CRISTO DO ARMINIANISMO VS. O CRISTO
DA BÍBLIA – Arminianos e Calvinistas são irmãos na fé?
Antes de começar, devo lembrar o leitor de que quando falo de
“Calvinismo Vs. Arminianismo” eu estou me limitando ao seu sentido original e
histórico, isto é, apenas ao que diz respeito à doutrina da salvação
(soteriologia) e como ela funciona nos desígnios de Deus. Refiro-me ao
Calvinismo tendo em vista somente os Cinco Pontos do Calvinismo, e não a
tradição conhecida como “Reforma Protestante”, a qual engloba não somente a
questão soteriológica, como também traz conceitos denominacionais que não estão
de acordo com a Bíblia. Esses termos técnicos são inevitáveis para tratar do
assunto “Predestinação Vs. Livre Arbítrio”, e, portanto, é a única forma de
ensinar o leitor como Deus predestina Seus santos escolhidos à salvação e os perdidos
à condenação.
A LÓGICA NOS DIZ QUE ARMINIANOS E
CALVINISTAS NÃO SÃO IRMÃOS NA FÉ
Existe um princípio imutável chamado Lógica. Esse princípio tem me
acompanhado desde que conheci a Palavra de Deus, e tem sido meu escudo contra o
sincretismo e ecumenismo religioso até aqui. A Lógica é, por definição, um
gatilho bíblico que nos protege de proposições contraditórias e sofismas
religiosos. Em suma, a Lógica se trata do raciocínio que se pauta na dedução, e
este raciocínio é composto basicamente por duas premissas ou proposições (maior
e menor), a partir das quais se alcança uma conclusão. Por exemplo: "Todos
os homens são mortais. Frederico é homem. Logo, Frederico é mortal”. Se eu
mudar uma das duas premissas que concluem que Frederico é mortal, a conclusão
da mortalidade de Frederico estará errada. Ou seja, segundo a lógica, para que
se afirme que Frederico é mortal em conformidade com uma premissa maior e
menor, é obrigatoriamente necessário que (1) todos os homens sejam mortais e
que (2) Frederico seja homem. Conclusão: Frederico é mortal.
Uma premissa errada leva a conclusões obviamente errôneas. Não se pode
elaborar um silogismo básico e coerente quando as premissas de um determinado
conceito não coadunam com a conclusão final. E é por isso que hoje eu irei dar
uma breve explicação sobre a razão pela qual arminianos e calvinistas não são
irmãos na fé e jamais poderiam ser. Quando quero dar uma resposta rápida, eu
simplesmente digo que os arminianos servem a um deus estranho à Bíblia, e não
ao Deus das Escrituras. Simples assim! Mas, a mera afirmação da minha parte não
é o bastante para provar uma premissa e estabelecer uma conclusão. Isso é
típico de analfabetos funcionais quando querem provar alguma ideia por meio da
mera repetição de uma ideologia.
Portanto, tecerei abaixo dois princípios básicos, porém distintos,
fáceis de se entender. Minha intenção neste artigo é mostrar o quanto a Igreja
necessita de uma atenção urgente em relação ao “Jugo Desigual”, onde arminianos
e calvinistas têm andado de mãos dadas e se ajuntado numa perversão doutrinária
em massa, invalidando a Palavra de Deus e provocando danos irreversíveis à
ortodoxia cristã.
1. O CRISTO DO ARMINIANISMO
● O Cristo do Arminianismo ama a todas as pessoas do mundo e deseja que
todas elas sejam salvas.
● Ele pagou pelos pecados de todos os homens, sem exceção, e faz tudo
que está ao seu alcance a fim de convencer os ímpios a se converterem. Todavia,
sua oferta aos pecadores e seu poder de salvar são, na maioria das vezes,
frustrados. Por que? Porque a maioria dos ímpios dizem “Não” ao seu chamado e
se negam a vir até ele.
● Seu poder é limitado e seu sacrifício na cruz foi em vão, pois os
pecadores receberam desse "deus" um dom chamado “livre arbítrio”, com
o qual o homem decide, por si mesmo, ir ou não em direção a Cristo para se
entregar a ele. O “livre arbítrio” do homem não pode ser violado por Cristo e o
homem é quem decide se aceita ou não servir a ele.
● O Cristo do Arminianismo morreu na cruz por todo o mundo, isto é, por
cada indivíduo da humanidade, sem exceção. Com isso, ele estabeleceu a
possibilidade de salvação para todos, dando a oportunidade do homem escolher
ser salvo ou não pelo sangue derramado no madeiro. Sua morte na cruz não fora
suficiente para salvar os escolhidos de Deus. Seu sacrifício depende
inteiramente da escolha do homem em se converter de seus pecados ou não. Sendo
assim, muitos homens pelos quais Cristo morreu irão para o inferno.
● Esse Cristo débil, impotente e frustrado perde a muitos pelos quais
ele morreu e “salvou”, visto que os tais abandonam a “fé” por si mesmos. Deste
modo, quando Cristo os convence de que são verdadeiramente “salvos” e lhes
implanta a “certeza da salvação”, esta segurança não está alicerçada na vontade
soberana de Deus ou em Seu poder inesgotável, mas na escolha humana, quando o
homem aceita Jesus em seu coração (e haja apelos carismáticos para convencer um
pecador a “aceitar” esse falso cristo).
2. O CRISTO DA BÍBLIA
● Esse é o Cristo do Calvinismo (Pesquisar sobre os Cinco Pontos do
Calvinismo). Ele veementemente ama somente aos que lhe pertencem, os quais Deus
escolheu incondicionalmente para a vida eterna, antes mesmo da fundação do
mundo (Ef 1.4). Ele jamais sequer orou pelos réprobos e deixou isso muito bem
registrado (Jo 17.9), visto que o amor do Pai não recai, em nenhum nível ou
aspecto, sobre os que foram predestinados à perdição. Antes, Sua ira sobre os
tais permanece eternamente (Sl 5.5; 11.5; 73.17-20; Sl 92.5-7; Pv 3.33; Pv
24.16; Ml 1.2-4; Hc 1.13; Jo 17.9; Jo 3.36; 13.1; Rm 9.13; 1Pe 3.12; Ef
1.4,9,11; Rm 8.30; 2Tm 1.9; 1Ts 5.9; Rm 9.11-16; Ef. 1.19; 2.8-9; Jd 1).
● Deus, por meio do Espírito Santo, eficazmente chama os Seus eleitos de
modo que, por meio da vocação a eles concedida, não podem resistir por si
mesmos e certamente se converterão.
Antes que o mundo fosse criado, Deus escolheu e predestinou os Seus à
salvação. Ele não fez qualquer uma dessas escolhas com base em Sua onisciência
ou porque previu fé em tais homens, mas os escolheu segundo o Seu eterno e
imutável propósito, conforme Seu santo conselho e beneplácito de Sua vontade,
de acordo com Sua graça única [e não múltipla]. Esse Deus, o único Deus, não se
baseou em nenhuma fé prevista ou em alguma boa obra humana para salvar os Seus
escolhidos, nem por qualquer outra característica na criatura que pudesse
movê-Lo como condição para salvá-los (Ef 1.4, 9, 11; Rm 8.30; 2Tm. 1.9; 1Ts,
5.9; Rm 9.11-16; Ef 1.19: e 2.8-9).
● Ele não somente ama Seus escolhidos incondicionalmente, como também os
“leva pela orelha”, não importando se eles querem ou não ser salvos. Ele os
preserva por meio da disciplina, de modo que nenhuma de Suas ovelhas podem
decair da graça que uma vez foi dada aos santos. Nenhuma de Suas ovelhas pode
se perder ou ser arrebatada de Suas mãos (Jo 10.28). Ainda que cometam pecados
no curso de suas vidas, tais escolhidos de Cristo serão preservados pelo poder
do Espírito Santo e perseverarão na genuína fé e doutrina até o fim. Pelo eterno
e mui livre propósito da Sua vontade, Deus preordenou todos os meios
conducentes a esse fim glorioso. Ou seja, os santos eleitos, tendo nascido
escravos do pecado de Adão, são remidos por Cristo e presenteados pela
verdadeira fé, por meio do Espírito e no devido tempo determinado por Deus. Por
esta razão, os santos escolhidos de Deus são justificados, adotados,
santificados e guardados por Cristo nesta fé imutável e eterna. Não há
absolutamente ninguém além dos eleitos que seja remido, chamado de forma eficaz,
justificado nos céus, adotado, santificado e glorificado por causa da salvação
conquistada por Cristo na cruz do calvário (1Pe 1.2; Ef 1.4 e 2.10; 2Ts 2.13;
1Ts. 5.9-10; Tt 2.14; Rm 8.30; Ef 1.5; 1Pe 1.5; Jo 6.64-65; 17.9; Rm 8.28; 1Jo
2.19).
● Contrariando radicalmente o falso Cristo do Arminianismo, o Cristo da
Bíblia soberanamente regenera o pecador eleito à margem de sua aceitação ou
rejeição temporária. Visto que, sem a regeneração espiritual, o pecador está
morto espiritualmente (Rm 3), o pecador jamais pode escolher a Cristo por si
mesmo (Jo 6.65). A fé não é uma contribuição do homem para sua salvação. A fé
não provém do coração do homem, mas é um dom recebido do alto. Não há nenhuma
participação do homem nesse processo salifico. A salvação, bem como todos os
frutos que dela procedem, é uma dádiva exclusiva de Deus, não do homem (Jo 3.3;
6.44,65; 15.16; Rm 9.16; Ef 2.1,8-10; Fp 1.29; Hb 12.2).
● O Deus da Bíblia concede misericórdia a quem Ele quer e a recusa a
quem Ele quer. Cristo morreu somente pelos eleitos, conquistando eficazmente a
salvação para todos aqueles por quem Ele morreu. Sua morte foi uma satisfação
vicária, que poderosamente quitou a dívida de Seu povo eleito. Ele escolhe ou
recusa Sua bondade como Lhe apraz, para a glória do Seu soberano poder sobre as
suas criaturas. Com isto, o restante dos homens foi predestinado à perdição
eterna, para louvor da gloriosa justiça de Deus, que não tem a obrigação de
salvar ninguém, mas o fez por pura graça. Sem a Sua graça, nenhum homem seria
salvo e todos caminhariam segundo sua própria inclinação para o mal (Rm
1.18-32; 3). A justiça de Deus requer que Ele não contemple os réprobos e os
lance no inferno por causa de seus pecados (Mt 11.25-26; Rm 9.17-22; 2Tm. 2.20;
Jd 1.4; 1Pe 2.8).
PREMISSA MAIOR
Um é o Cristo do Arminianismo e o outro é o Cristo da Bíblia. Um é falso
e o outro é verdadeiro. São dois cristos avaliados aqui, e ambos são
completamente opostos. Se você está assustado com isso, saiba que a Bíblia diz
que existem milhares deles (Mt 24.24; 1Co 8.5) e não somente dois ou três. Se,
conforme apresentado pelo artigo, os dois cristos são tão radicalmente
distintos, um deles tem de ser o verdadeiro: ou aquele que não possui sequer
uma base bíblica sólida, ou Aquele que testifica cada uma das passagens da
Escritura Sagrada, as quais foram aqui supracitadas.
PREMISSA MENOR
A Bíblia expressamente diz que não se pode servir e amar a dois
senhores. A Bíblia é enfática em dizer que você deve amar um e odiar o outro
(Mt 6.24). Você certamente pode ter dois amigos, dois irmãos, dois carros, dois
hobbies e até dois empregos. Mas a Escritura o proíbe categoricamente de servir
a dois cristos. Ou você ama e serve a um, ou você ama e serve a outro. A
palavra “Servo”, muitas vezes empregada de forma romantizada em nossas
traduções bíblicas, significa literalmente “Escravo”. Ou você é escravo do
verdadeiro Cristo ou é escravo do falso. A escravidão é absoluta e não permite
sociedade com outros senhores. A escravidão exige tudo aquilo que lhe pertence
— todo o seu tempo, toda a sua lealdade, todo o seu trabalho, todo o seu
coração, toda a sua alma. Os cristãos professos dos nossos dias insistem em
acreditar que estão servindo ao genuíno Cristo dando as mãos para os que servem
ao falso cristo. E não somente isto: Os que insistem em servir a dois cristos
chamam os seguidores do falso cristo de irmãos! O fato é que você pode até
pensar que está sendo um cristão agindo assim; você pode achar que ama a Jesus
porque “vai à igreja” regularmente e porque é apaixonado pelo evangelho que
você criou com a sua própria mente; mas a sua prostituição não será ignorada no
dia do juízo, visto que você pensa que pode andar com o Cristo da Bíblia e ter
um pequeno caso com outro cristo – o falso cristo.
A Diferença entre Calvinismo e Arminianismo é ainda mais profunda que se
pode parecer à primeira vista. Não é simplesmente questão de ênfase, mas de
conteúdo. O calvinista crê em um Deus que realmente salva; enquanto o arminiano
crê em um Deus que possibilita que o homem se salve. O calvinista crê em um
Deus Pai que elege de fato; o arminiano crê em um Deus Pai que apenas ratifica
a eleição que os homens farão sobre si mesmos. O calvinista crê em um Redentor
que objetivamente redime pecadores; o arminiano crê em um redentor em
potencial, que apenas viabiliza a redenção dos salvos. O calvinista crê em um
Espírito Santo que chama soberana e eficazmente indivíduos; o arminiano crê em
um Espírito Santo que apenas “persuade moralmente”, mas que pode ser resistido.
O lema do calvinista é: “Seja feita a Tua vontade”. O lema central da seita
arminiana é: "Levante-se e caminhe comigo, ó Criador; vou lhe mostrar o
que eu quero".
CONCLUSÃO LÓGICA
Arminianos e calvinistas não são irmãos. Jamais o poderiam ser. Eles não
possuem a mesma fé. Eles não servem ao mesmo Cristo. Não há qualquer vínculo
entre o Cristo da seita arminiana e o Cristo da Bíblia. Eu poderia falar sobre
o cristo do Catolicismo Romano, do Espiritismo e de muitos outros milhares de
cristos espalhados pelo mundo religioso. Todavia, não há, no atual século, um
falso cristo que tenha enganado tanta gente como o cristo do arminianismo, com
seu evangelho ardiloso e sagaz. Tenho plena convicção e afirmo com propriedade
que, sem explanações como essas do artigo, a maioria das pessoas passaria a
vida inteira sem notar a diferença entre um Cristo e outro. Tudo isso é
resultado do sincretismo e ecumenismo religiosos que reinam soberanos em todo o
mundo, em especial nas seitas denominacionais, onde o intento é adquirir
membros para encherem seus templos luxuosos e cheios de adornos judaicos.
UM CHAMADO À SEPARAÇÃO
“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que
sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as
trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o
infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o
templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei;
e Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e
apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei; e Eu
serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor
Todo-Poderoso" (2 Coríntios 6.14-18).
Essa passagem se aplica – veementemente – a membros de seitas arminianas. Um “jugo” é tudo aquilo que une. Aqueles que pertencem a uma seita arminiana ou pentecostal estão unidos em um compromisso oficial e em uma aliança com seus membros “irmãos”. Muitos de seus membros/irmãos não dão nenhuma evidência de terem nascido de novo. Eles podem acreditar em um “Deus Soberano”, mas qual o amor que eles têm pela soberania exaustiva de Deus? Qual é a sua relação com os eternos decretos de Deus? Eles simplesmente as negam. “Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Amós 3.3).
Pode aqueles que devem o seu tudo a Cristo, tanto para o tempo presente quanto para a eternidade, ter comunhão com aqueles que desprezam e rejeitam ao Deus da Palavra? Portanto, que todo e qualquer leitor cristão que esteja em jugo desigual com arminianos saia debaixo dele sem demora.
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Os Trinitarianos não querem e não apoiam
uma teocracia (arminiana, pentecostal
neopentecostal); "cristã" no Brasil !!!
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A uniformidade de pensamento é um desejo buscado, consciente ou inconscientemente, por todos nós. Por mais "tolerantes" que sejamos, sempre há um segmento ideológico que é visto como "inimigo" e pelo qual não nutrimos simpatia. Como não é possível forçar todos a pensarem de modo agradável a nós, o pluralismo acaba se impondo não como o ideal de todos, mas antes como a melhor alternativa possível, superior à guerra e à violência. Melhor conviver com o diferente do que tentar exterminá-lo. Contudo, a tentativa de impor um pensamento único sempre seduz parcelas significativas da sociedade.
A História está cheia de exemplos, desde o nazismo alemão até o comunismo soviético, incluindo-se aí o fundamentalismo islâmico e até mesmo experiências puritanas de criar colônias nos Estados Unidos onde haveria uma única religião. O totalitarismo é uma tentação que não respeita nenhum tipo de fronteira. Ao meu ver, é esse tipo de tentação que leva cristãos de várias matizes a defenderem uma teocracia cristã. Na verdade, já há proposta para criar o Partido Republicano Teocrata Cristão (PRTC). O objetivo expresso é o de promover a "adequação de todas as leis da nação às leis bíblicas", inclusive com apoio de muitos blogueiros, lideranças e igrejas calvinistas. Esse tipo de movimento é uma reação à aprovação e discussão de leis que ferem os princípios da Bíblia. Contudo, esse fato exige uma discussão. Afinal, a teocracia cristã é o caminho que a própria Bíblia ensina para fazer valer o reino de Deus?
A necessidade da liberdade religiosa!!!
Creio que a primeira coisa que deve ser analisada é a questão da liberdade religiosa. O sonho oculto de muitos segmentos, desde o mais tradicional dos reformados até o mais esotérico pentecostal-neopentecostal, é o de ver todos seguirem uma mesma fé, tendo a Bíblia formalmente reconhecida como estando acima de qualquer outra lei. Na verdade, muitos evangélicos não querem esperar pelo dia em que Jesus Cristo virá implantar seu Reino...querem vê-lo aqui, de modo visível, já! A separação entre Igreja e Estado não é mais vista como uma conquista que foi essencial para garantir a sobrevivência dos evangélicos em sociedades católicas. Agora, o sonho de muitos é ver as igrejas evangélicas comandando o Estado e impondo a sua agenda e pensamento a todos (Um tipo de inquisição evangélica).
Contudo, Jesus Cristo nunca exigiu a conversão de todos os seus ouvintes aos seus ensinamentos. É interessante notar que Jesus não protesta porque ninguém proíbe os fariseus de ensinar ou porque o ensino pagão era tolerado pelo Estado romano.
A arma usada por Jesus em seu ministério era a pregação da Palavra. Era por meio da persuasão, da oratória e dos debates que o Senhor esperava ganhar o coração dos ouvintes. Cristo nunca questionou porque o Estado romano não dava apoio ao seu sistema de fé.
O mesmo pode ser dito dos apóstolos. Eles são sempre retratados como sendo perseguidos por judeus ou pagãos, mas nunca como perseguidores (Tipo deputados senadores e alguns líderes evangélicos atuais); daqueles que anunciam outra fé. Isso é evidenciado em Atos 19, quando os pagãos de Éfeso se revoltam contra a pregação de Paulo:
Pois um ourives, chamado Demétrio, que fazia, de prata, nichos de Diana e que dava muito lucro aos artífices, convocando-os juntamente com outros da mesma profissão, disse-lhes: Senhores, sabeis que deste ofício vem a nossa prosperidade e estais vendo e ouvindo que não só em Éfeso, mas em quase toda a Ásia, este Paulo tem persuadido e desencaminhado muita gente, afirmando não serem deuses os que são feitos por mãos humanas. Não somente há o perigo de a nossa profissão cair em descrédito, como também o de o próprio templo da grande deusa, Diana, ser estimado em nada, e ser mesmo destruída a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo adoram.
Ouvindo isto, encheram-se de furor e clamavam: Grande é a Diana dos efésios! Foi a cidade tomada de confusão, e todos, à uma, arremeteram para o teatro, arrebatando os macedônios Gaio e Aristarco, companheiros de Paulo. (Atos 19:24-29); O tumulto é encerrado pelo escrivão de Éfeso, que apazigua a multidão afirmando o seguinte: porque estes homens que aqui trouxestes não são sacrílegos, nem blasfemam contra a nossa deusa. (Atos 19:37). É muito interessante notar isso no Novo Testamento. O desejo dos cristãos é o de terem liberdade para pregar a Palavra sem correrem o risco de serem presos. São os outros...os judeus e os pagãos quem buscam usar o Estado para prender os cristãos e impedir a disseminação da fé cristã. Os discípulos não cometiam sacrilégios nem blasfemavam contra Diana, embora deixassem claro que ela não era uma deusa de fato. Isso mostra uma busca pela liberdade religiosa, e não pela uniformidade religiosa.
Igreja e Estado são esferas distintas.
Por que nem Jesus e nem os apóstolos reivindicam o apoio do Estado para a pregação evangélica? Uma das razões é dada pelo próprio Cristo: dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Convém aqui reler essa história: Naquela mesma hora, os escribas e os principais sacerdotes procuravam alcançar-lhes as mãos, pois perceberam que, em referência a eles, dissera esta parábola; mas temiam o povo. Observando-o, subornaram emissários que se fingiam de justos para verem se o apanhavam em alguma palavra, a fim de entregá-lo à jurisdição e à autoridade do governador. Então, o consultaram, dizendo:
Mestre, sabemos que falas e ensinas retamente e não te deixas levar de respeitos humanos, porém ensinas o caminho de Deus segundo a verdade; é lícito pagar tributo a César ou não? Mas Jesus, percebendo-lhes o ardil, respondeu: Mostrai-me um denário. De quem é a efígie e a inscrição? Prontamente disseram: De César. Então, lhes recomendou Jesus: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Não puderam apanhá-lo em palavra alguma diante do povo; e, admirados da sua resposta, calaram-se. (Lucas 20:19-26).
O ardil era esse: se Jesus dissesse que o imposto deveria ser pago, então Ele se colocava ao lado dos romanos e desagradava aos judeus. Se dissesse que não deveria ser pago, então os judeus se agradariam, mas Jesus poderia ser acusado diante dos romanos. O Mestre evita a resposta, ensinando que o povo deve dar a César o que é de César (respeito às leis, pagamento de impostos e etc...) e a Deus o que é de Deus (fé, adoração, devoção, o controle da vida pessoal e etc...). Embora a separação entre o Estado e a Igreja seja um conceito posterior, creio que ele pode ser reconhecido aqui. Jesus não ensina que o Estado não deve obediência alguma a Deus.
Afinal, o reino dos céus engloba todas as coisas, inclusive sim os governos. Mas isso não significa que tudo deva ser misturado. Há sim distinções muito claras. Por exemplo, não cabe a Igreja decidir qual o melhor sistema de arrecadação tributária ou se um país deve ou não ter relações diplomáticas com outro. Os cristãos podem opinar sobre isso, mas a decisão pertence ao Estado, o qual, por sua vez, não deve decidir se a doutrina calvinista da predestinação é ou não correta. César é César, Deus é Deus. Sei que aqui eu perdi o apoio de quase todos os hiper-calvinistas... afinal, a Confissão de Fé de Westminster, documento ícone da fé reformada, foi feita em um concílio convocado pelo Estado inglês. Contudo, não há base no Novo Testamento para que o Estado se envolva neste tipo de decisão. Esta não é uma questão de Governo Humano, e sim de fé.
A natureza do Reino de Deus.
Talvez muitos pensem que as ideias acima expostas ferem o ensino bíblico sobre o reino de Deus. Ele não é o Senhor de todas as coisas? A recusa dos homens em obedecê-Lo não é um pecado? Sim e sim, digo eu. Mas daí a querermos forçar o Estado a adotar leis bíblicas vai uma grande diferença. Por quê? Ora, por causa da natureza presente do reino de Deus? Observe o que diz Jesus no momento em que ele é preso, como narrado em Mateus 26:51-54. E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, sacou da espada e, golpeando o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe a orelha. Então, Jesus lhe disse: Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada a espada perecerão. Acaso, pensas que não posso rogar a meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos?
Como, pois, se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim deve suceder? Repare que a espada não foi usada de modo arbitrário pelo apóstolo Pedro. Jesus estava para ser preso, uma turba com espadas e porretes ameaçava os apóstolos. Pedro quis apenas defender o seu Mestre. Mas Jesus reprovou essa atitude. Quem lança mão da espada (violência) perecerá por causa dela. Se o Cristo de Deus; quisesse, poderia rogar ao Pai para ter a defesa de anjos. Porém, a espada angelical não era o caminho de defesa do reino de Deus. Essa mesma ideia é repetida por Jesus quando ele é confrontado por Pilatos em João 18:33-37.
Tornou Pilatos a entrar no pretório, chamou Jesus e perguntou-lhe: És tu o rei dos judeus? Respondeu Jesus: Vem de ti mesmo esta pergunta ou tô disseram outros a meu respeito? Replicou Pilatos: Porventura, sou judeu? A tua própria gente e os principais sacerdotes é que te entregaram a mim. Que fizeste? Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui. Então, lhe disse Pilatos: Logo, tu és rei? Respondeu Jesus: Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.
A violência e a coerção não irão promover o reino de Deus, que só se manifestará de modo plenamente visível neste mundo quando Cristo voltar. Por isso Jesus diz que seu reino não é terreno: não há exércitos ou ministros para defendê-lo. O objetivo de Jesus era o de dar testemunho da verdade.
A testemunha busca convencer, mas quem pode impor a sentença é o Juiz. E a vinda de Cristo como Juiz está no futuro. Por isso, difamando-vos, estranham que não concorrais com eles ao mesmo excesso de devassidão, os quais hão de prestar contas àquele que é competente para julgar vivos e mortos; pois, para este fim, foi o evangelho pregado também a mortos, para que, mesmo julgados na carne segundo os homens, vivam no espírito segundo Deus. (1 Pedro 4:4-6). Chegará sim o dia em que a verdade será manifesta e todos serão julgados, o dia em que todo aquele que rejeitou a Cristo sofrerá a pena por sua rebeldia. Mas, até lá...o dever da igreja não é o de antecipar a execução do juízo, mas sim o de testemunhar a favor da verdade. Testemunhar não é forçar ninguém a acreditar ou seguir, é tentar, da melhor forma possível, convencer os demais a crerem em nosso testemunho.
O mundo é incapaz de seguir a Deus.
Mas, de todos os argumentos, o melhor para combater a ideia de uma “teocracia cristã” é o primeiro ponto do calvinismo: a depravação total. Por esta doutrina, o homem é simplesmente incapaz de, voluntariamente, seguir a Deus. Se o ser humano não for alcançado pela graça de Cristo, servir a Deus é algo impossível a ele, mesmo que o Estado tente obrigá-lo: Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz. Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.” (Romanos 8:5-8).
Ora, se os que estão seguindo o pendor (inclinação) da carne não podem estar sujeitos à lei de Deus e não são capazes de agradar a Deus, no que adiantaria criar uma teocracia cristã? Ela seria inútil! Não é isso que tornará o Brasil um país melhor. E isso se torna óbvio quando lemos o que a Bíblia diz sobre a lei de Deus:
Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus. (Hebreus 7:18-19).
Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem. (Hebreus 10:1).
A lei de Deus não tem o poder de aperfeiçoar as pessoas e, por extensão, a sociedade. O Brasil só será transformado por meio da salvação dos brasileiros, da criação de novos homens que nascem segundo Cristo Jesus e, voluntariamente, (Regenerados pelo Espírito santo); seguem a lei de Deus. Só que isso não é uma obra do homem, mas sim de Deus. Um novo ser humano é algo que só Cristo pode fazer: E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. (2 Coríntios 5:17).
Qual a solução?
Os cristãos trinitarianos, devem cruzar os braços e deixar o Estado aprovar leis que ferem a Bíblia? Não! De modo algum. Devemos lutar, nas ruas, no Congresso, na Internet, onde for preciso para influenciar o mundo a seguir o Evangelho.
Para influenciar, não para impor!!!
Creio que este é o modelo bíblico de conduta política para os cristãos. Homens como José, Daniel e Mordecai não tentaram convencer o Egito, a Babilônia e a Pérsia a adorarem ao Deus de Israel. Eles influenciaram impérios a se adequarem às leis de Deus por meio de seus comportamentos e atuações políticas. No caso de Daniel e seus amigos, além de Mordecai, vemos que foram decisivos para impedir que os judeus fossem forçados a idolatria ou que fossem massacrados pelos caprichos da nobreza. Foram instrumentos de Deus em impérios que, guardadas as proporções, eram sociedades “plurais”. Ao meu ver, o caminho continua sendo esse. O chamado de Deus para a Igreja é viver em um mundo plural e tentar influenciá-lo de todos os modos, mas sem impor a sua vontade. O objetivo dos cristãos é convencer a sociedade a obedecer a Deus...e não o de obrigá-la a fazer isso.
Os cristãos precisam entender que este mundo não é perfeito. (Ele é 100% Depravado conforme Calvino); nossas decisões políticas, econômicas e sociais devem levar em conta as imperfeições do estado atual da criação: por isso é que existem policiais, soldados, leis penais e democracia. Seria ótimo viver em um planeta onde todos seguem a Deus! Mas isso não vai acontecer até Jesus voltar. Então, não adianta forçar o caminho nessa direção pois é um esforço infrutífero em si mesmo. Precisamos aceitar o mundo como Deus quis que Ele fosse. E, para isso, é necessário aprender a conviver com os diferentes. Não há caminho melhor do que um onde exista liberdade de religião, de pensamento e de expressão. Não há caminho melhor do que o enfrentamento democrático e pacífico. Se, pela democracia, o Brasil escolher servir a Deus, ótimo! Mas, mesmo assim...as liberdades precisariam ser garantidas.
Que possamos refletir no ensino bíblico de Romanos 14:12. Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus. Que assim seja. Amém! Soli Deo Gloria.
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Adaptado do original, Pelo: Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C.
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Às vezes, acontece que um pastor enfrenta oposição da parte daquelas pessoas que antes o promoviam de maneira entusiástica. Por que isso acontece? Com frequência, isso ocorre por causa da comunicação superficial que houve entre o pastor em potencial e os membros da igreja, antes de ele assumir seu pastorado. Em nossos dias, é possível que um pastor seja escolhido para uma igreja sem que perguntas sérias lhe sejam dirigidas, e, menos ainda, perguntas a respeito de doutrina.
Sugerimos que as igrejas trinitarianas, tenham o mais completo diálogo possível sobre os assuntos de doutrina, prática e estilo de vida cristã. Se a igreja falhar em fazer isso, o próprio candidato ao pastorado deve procurar esse tipo de diálogo. Tal procedimento protege tanto o pastor quanto a igreja. Dois outros assuntos são extremamente importantes. Primeiro, o candidato ao pastorado deve apresentar uma lista de referências. A igreja tem de seguir com muita atenção essas referências e solicitar que as pessoas citadas apresentem outros nomes como referência sobre o pastor.
Deve-se tributar atenção ao fato de que, às vezes, pessoas deixam de gostar de outras não por causa dos erros destas. (O próprio Senhor Jesus foi odiado.) A inquirição por meio de referências lhes assegura que o pastor tem um bom testemunho tanto da igreja como “dos de fora” (1 Tm 3.7). O questionamento das pessoas apresentadas deve centralizar-se na lista de 1 Tm 3.1-7 e Tt 1.5-9.
Essas listas de qualificações foram escritas para servirem como instrumento de observação das vidas de candidatos à liderança das igrejas trinitarianas, e não como uma lista de perguntas a serem dirigidas aos (aspirantes); candidatos. Essa observação é extremamente importante. O ideal seria que a igreja convivesse com o candidato ao pastorado, observando sua vida durante meses ou mesmo anos. Visto que, infelizmente, esse não é o padrão seguido pela maioria das igrejas, vocês têm de depender muito de atentarem às referências fornecidas. Respostas superficiais e subjetivas da parte do próprio candidato podem causar uma distorção da verdadeira situação.
A avaliação que sugerimos em seguida se refere às passagens bíblicas mencionadas, mas a sua utilização pode ser mais abrangente. Vocês devem utilizá-las amplamente na conversa com as pessoas apresentadas como referências. Isso não significa que as passagens bíblicas citadas não são extremamente importantes no questionamento que o candidato pode fazer para si mesmo.
Relacionada à primeira, existe uma segunda consideração: devem ser feitos muitos esforços para apresentar à igreja os diversos aspectos da vida do pastor em perspectiva, durante tanto tempo quanto possível, antes de chegarem a alguma decisão. Esse tipo de apresentação não é um problema, quando a igreja tem de escolher pastores dentre os seus próprios membros; todavia, tal apresentação cria realmente um problema considerável para aqueles que trazem um novo pastor de fora da igreja.
Um fim de semana de cultos não é suficiente para que as pessoas fiquem corretamente informadas. Devemos lembrar: o pastor, se for chamado a pastorear, estará na igreja durante um extenso período de tempo, influenciando nossas famílias e comunidade para Cristo. Sabemos que vocês estão prontos para receber um novo pastor. Mas existe algo pior do que não ter um pastor — ter o pastor errado.
Apresentamos nossa sugestão final: depois das conversas iniciais, pensem em ter gravadas ou escritas as respostas destas perguntas, por parte daquele que é o mais sério candidato ao pastorado da igreja. Perguntem-lhe se o seu interesse é tão grande, que ele aceitaria avançar para esse estágio de inquirição, dizendo-lhe que isso tomará boa parte de seu valioso tempo. Esse questionamento mais profundo é para aqueles que demonstram um nível de interesse elevado.
Perguntas esclarecedoras podem ser feitas, posteriormente, por telefone ou conversas pessoais. Um grupo selecionado destas perguntas pode ser dirigido ao candidato nas grandes reuniões da igreja, a fim de permitir que o pastor em perspectiva fale sobre algumas de suas crenças e outras perguntas lhe sejam apresentadas.
As perguntas alistadas em seguida não estão colocadas em ordem de significância. Algumas delas podem não ser importantes para vocês. Talvez vocês queiram acrescentar outras perguntas. Não existe o pastor perfeito. No entanto, atenção a estas questões, juntamente com extensos períodos de oração, ou mesmo jejum, pode lhes dar garantia de encontrar o pastor certo para a sua igreja.
1º Existem muitas pessoas que professam seguir a Cristo, mas estão enganadas. Que evidências você tem de que Deus lhe deu vida?
2º O que significa para alguém amar a Deus? De que maneiras você percebe o verdadeiro amor bíblico para com Deus manifestado em sua própria vida? Você percebe o verdadeiro amor bíblico para com Deus na vida de sua esposa e de seus filhos?
3º O que a sua esposa sente a respeito de seu compromisso com o pastorado? E como os seus filhos reagem?
4º Por que você acredita que Deus o quer no pastorado?
5º Examine cuidadosamente cada uma das qualificações bíblicas para pastores e diáconos (1 Tm 3; Tt 1.5-9; At 6.1-6; 1 Pe 5.1-4). Quais são as suas qualificações mais fortes? Com quais dessas qualificações você tem mais dificuldade? Por que você acredita que essas áreas de dificuldade não o desqualificam para o ministério? (Observe a expressão “é necessário” — 1Tm 3.2.)
6º Um pastor é encarregado por Deus a pregar para a igreja e a pastorear as pessoas de maneira individual. Que aspecto do ministério apela mais a você? De que maneiras específicas você poderia ser auxiliado a desenvolver suas habilidades nessas duas áreas?
7º Quais são os seus métodos de envolver-se nas vidas das pessoas, enquanto as pastoreia e vela por suas almas?
8º Que atividades caracterizam seu interesse evangelístico? Como você lida com o assunto do evangelismo pessoal e do coletivo?
9º O que você pensa a respeito do aconselhamento? Como você administra a abundante necessidade de aconselhamento?
10º Quais são as suas práticas costumeiras e específicas a respeito de disciplina espiritual (ou seja, oração, estudo bíblico, meditação, mordomia, etc.)?
11º Como você descreve um pastor bem-sucedido e uma igreja bem-sucedida?
12º Em que bases o pastor pode ser considerado uma pessoa responsável? Que relacionamentos de sua vida fornecem senso de responsabilidade por suas atitudes e comportamento, tanto em sua vida pessoal como em seu ministério pastoral?
13º Quais são os seus autores, teólogos e comentaristas evangélicos favoritos? Por quê? Que livros você leu recentemente?
14º Descreva uma ocasião em que você fez tentativas de reformar a igreja em alguma área importante. Quais foram os resultados? O que isto custou para você mesmo?
15º Descreva seu estilo de liderança. Quais têm sido alguns de seus pontos fracos e de seus pontos fortes?
16º Quando você enfrentou oposição, isso ocorreu na maior parte das vezes por causa de seu estilo de liderança, de sua personalidade, de suas crenças ou de alguma outra coisa?
17º De acordo com sua observação, que doutrinas precisam de ênfase especial em nossos dias?
18º O que é o verdadeiro arrependimento bíblico?
19º O que é a verdadeira fé bíblica? Qual sua opinião acerca dos nossos distintivos oficiais da fé reformada, os catecismos breve e maior e a confissão de fé de Westminster?
20º Explique a justificação pela fé. Qual a diferença entre o ponto de vista do Catolicismo Romano e o ponto de vista bíblico (calvinista); a respeito da justificação pela fé?
21º Explique seu ponto de vista a respeito da santificação. Quais são os vários meios que Deus usa para santificar o crente?
22º Uma pessoa pode ter Cristo como seu Salvador e não estar em sujeição a Ele como Senhor? Explique.
23º Qual a sua posição a respeito da inerrância das Escrituras?
24º Explique a expressão bíblica “Batismo do Espírito”. Quando ocorre esse batismo?
25º Quais são as suas opiniões sobre o batismo em água?
26º De que maneira a Bíblia relaciona a soberania de Deus à salvação?
27º O que a Bíblia ensina a respeito da extensão da depravação do homem?
28º O que a obra de expiação consumada por Cristo realizou em favor dos (eleitos); crentes?
29º O que a Bíblia ensina a respeito da perseverança e da preservação dos (eleitos); crentes?
30º Qual é a utilização correta da lei do Antigo Testamento?
31º Como você articula sua opinião a respeito dos assuntos escatológicos e dos finais dos tempos?
32º Você crê que Jesus nasceu de uma virgem? Qual a importância desta sua crença?
33º Qual a sua interpretação dos ensinos bíblicos sobre o inferno?
34º Você acredita que os acontecimentos descritos em Gênesis 1 a 11 são verdadeiros ou simbólicos?
35º O que a Bíblia ensina em referência aos dons espirituais? Descreva sua opinião a respeito de profecias e falar em línguas.
36º O que você pensa sobre o divórcio e o novo casamento? Você segue estritamente esses pensamentos em sua prática?
37º Qual a sua opinião sobre a frase “é necessário, portanto, que o bispo [pastor] seja… esposo de uma só mulher” (1 Tm 3.2)?
38º Quais são as suas exigências para realizar uma cerimônia de casamento?
39º Explique suas opiniões sobre a disciplina da igreja. Relate alguma experiência pessoal.
40º Como você lidaria com um caso de escândalo ou imoralidade praticado por um membro da igreja?
41º O que você pensa a respeito do aborto da ideologia de gênero e do casamento homoafetivo?
42º Muitas crianças que pareciam ter sido convertidas na infância não demonstram mais tarde qualquer evidência de conhecerem a Cristo. Como você lida com crianças quando elas o procuram, para aconselharem-se a respeito da conversão?
43º Qual é o método útil para receber novos membros na igreja? Quais são os requisitos para isso?
44º Qual a sua opinião sobre os estilos de música da igreja?
45º Quem deve conduzir a adoração na igreja? Por quê? Que métodos de liderar a adoração corporativa são apropriados? Quais são impróprios?
46º O que a Bíblia diz sobre o propósito das reuniões semanais da igreja e prestações de contas mensais?
47º Qual o seu ponto de vista a respeito do levantamento de recursos monetários para os vários projetos da igreja? A igreja deveria pedir dinheiro a pessoas que não pertencem à sua membresia?
48º Quais as suas convicções sobre dívidas na igreja local?
49º O que a Bíblia ensina sobre mulheres no ministério pastoral?
50º O que a Bíblia ensina a respeito de como a igreja deve tomar suas decisões?
51º Como um pastor e sua igreja devem se relacionar com outras igrejas locais e (se filiada a uma denominação arminiana); no âmbito mais amplo? Você se sente tranquilo em cooperar com outras denominações não reformadas? Você estabelece algumas diretrizes?
52º Quais são as responsabilidades bíblicas dos presbíteros? Existem distinções entre presbíteros, pastores e bispos?
53º Quais são as responsabilidades bíblicas dos diáconos? Como devem se relacionar os diáconos e os pastores?
54º Que ênfase você atribui à liderança dos pais em suas famílias, especialmente no que diz respeito à adoração familiar. Você se envolve pessoalmente na adoração familiar, juntamente com sua esposa e filhos?
55º Qual a sua visão missionária para a igreja? De que maneira você está demonstrando interesse e envolvimento em missões?
56º O que você acha da doutrina da ITB em denunciar o estelionato do dizimo e da oferta obrigatória?
57º O que você acha da doutrina do dizimo? Ela é para a igreja neotestamentária?
Para ser um ministro bom e fiel, um pastor não tem de fornecer uma resposta completa e imediata para todas essas perguntas. Em algumas dessas perguntas, será aceitável se ele apenas disser: “Eu não sei”; ou: “Ainda não tenho a minha opinião completamente desenvolvida sobre este assunto”. Entretanto, acautelem-se de um aspirante a pastor, que parece estar evitando apresentar respostas claras. Certamente, em algumas dessas perguntas, ele achará necessário definir termos e esclarecer sua resposta. Sigam em frente cautelosamente, até que ele torne sua opinião tão clara quanto possível.
Se necessário, podem ser feitas outras perguntas sobre assuntos como o Movimento de Crescimento de Igreja, educação familiar, maçonaria, pentecostalismo, neopentecostalismo, renovação carismática católica, movimento nova era, atividade política na igreja, relacionamento com outros ministérios ou movimentos evangelicalista e etc. Perguntas sobre outros assuntos doutrinários de grande importância devem ser feitas, se necessário (por exemplo, a divindade de Cristo, a aceitação da Trindade, a TULIP e etc.). Tanto o comitê de avaliação como a igreja devem ficar satisfeitos a respeito de qualquer assunto sobre o qual desejem discutir na ordenação eclesiástica da Igreja Trinitariana Brasileira.
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Como surgiu a heresia pentecostal no Brasil.
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Vejam o relato abaixo. Trata-se de uma carta escrita por um líder da Primeira Igreja Batista em Belém do Pará e publicada em O Jornal Batista de 20 de julho de 1911. A carta mostra os danos que dois falsos mestres pentecostais, (Daniel Berg e Gunnar Vingren); causaram àquela igreja há mais de cem anos.
Prezado irmão e relator, como sabeis pela correspondência do irmão João Jorge de Oliveira, inserida no número de 20 de abril do corrente, na ausência de nosso mui estimado irmão missionário Eurico A. Nelson, ficou o abaixo assinado como encarregado do trabalho de evangelização desta igreja e da do Castanhal.
Devo dizer-vos que os cultos internos e externos desta igreja iam sempre em progresso, pois eram bem frequentados e com bastante atenção; e sem que houvesse oposição de pessoa alguma, a igreja trabalhava em perfeita paz com Deus. Porém, pela experiência de dezoito séculos pela qual tem passado a igreja do Senhor, sabemos que exatamente quando elas vão mais prósperas é que Satanás se introduz manhosa e sorrateiramente dentro delas procurando aniquilá-las.
Deveras o último assalto que Satanás fez à igreja do Senhor aqui foi o mais astuto e perigoso de todos. O caso é que há uns cinco meses, chegaram aqui, da América do Norte, dois homens suecos (Daniel Berg e Gunnar Vingren); que se diziam mensageiros do evangelho; e antes de bem conhecermos tais pessoas conseguiram elas captar a simpatia dos irmãos J. J. de Oliveira e Eurico A. Nelson, apresentando-se-lhes muito desejosos de trabalharem para o progresso da causa do Senhor neste lugar.
Na sua boa-fé, os ditos irmãos Oliveira e Nelson apresentaram os tais indivíduos à igreja que, naturalmente, com tão boa apresentação, logo os recebeu sob a condição de eles trazerem as cartas demissórias das igrejas a que pertenciam, cartas que, afinal, nunca chegaram.
(Os mesmos haviam sido expulsos da Igreja Batista dos Estados Unidos); logo que estes homens começaram a falar o nosso idioma, começaram a vender Bíblias e, de casa em casa dos crentes, iam fazendo “orações”, lendo alguns trechos da Bíblia concernentes ao dia de Pentecostes, a Cornélio, etc...
Pediam também que os crentes se unissem em “oração” com eles assim que acabava o culto público, etc... Com estas e outras artimanhas foram ganhando os corações de muitos crentes, como fizera o príncipe Absalão (2Sm 15).
Começaram também a reunir-se em casa de uma irmã cujo marido é marítimo, não se achando em casa. Depois de cinco dias de orações e jejuns correu rapidamente a notícia de que aquela irmã havia sido batizada com o Espírito Santo e com fogo do céu e que, como prova, lhe tinha sido concedido o dom de falar diversas línguas.
Sendo isto para nós muito estranho, logo depois do nosso culto de quinta-feira, 8 do corrente, dirigimo-nos, eu e diversos irmãos, para o bairro da cidade velha onde mora a referida irmã e, ao entrarmos em sua casa, fiquei deveras surpreendido como em tempo nenhum! Vi aquela irmã, que é brasileira, tendo os joelhos no soalho, as mãos postas na fronte bem erguida e olhos fechados, articulando com rapidez sons que ninguém podia harmonizar e entender, nem sabemos se aquilo era qualquer linguagem.
Na mesma ocasião, muitos outros de joelhos, choravam uns, outros oravam, outros cantavam e outros liam. De repente uma irmã começou a tremer, como se sofresse de maleitas, a gemer até que ficou sem sentidos; seguindo-se a esta crise outra, na qual ora cantava hinos, ora modinhas, inclusive o tango.
A este momento diziam, suscitara-se um debate entre os dois espíritos que tomavam conta das pessoas; a primeira pessoa que tinha o espírito dizia que tinha o dom de discernir espíritos e por isso conhecia que o outro espírito era o de Belzebu; enquanto a outra respondia, ora dizendo que era mesmo o espírito de Lúcifer, ora que era de Cristo. Esta cena revoltante durou três horas; depois do que cada um foi para sua casa. Creio que, como eu, muitos do que comigo a presenciaram não dormiram naquela noite.
No dia seguinte houve um culto externo, onde por mandado de um dos tais doutrinadores, um espírito se manifestou numa das duas pessoas mencionadas. Fiquei deveras envergonhado de semelhante escândalo público; mas não me achei com coragem de me opor para não fazer ainda maior confusão aos incrédulos. Logo que o culto findou eles convidaram uns crentes para o templo de nossa igreja. O que então se deu é indescritível.
As quatro pessoas possuídas cantavam, riam, choravam. Todos os outros irmãos que se achavam presentes sofriam uma agonia terrível. Até que não pude suportar mais; levantei-me e fiz sinal de silêncio e comecei a falar aos crentes sobre os falsos sinais que haveria nos últimos tempos; porém as pessoas possuídas fizeram uma balbúrdia tamanha em cima de mim que por mais que eu gritasse elas mais gritavam; e como não me fosse possível fazer sobressair a minha voz, fui forçado a calar-me e aconselhar aos crentes a se retirarem, no que alguns me atenderam.
No dia seguinte, eu e outro irmão, como não sabíamos notícias do irmão Nelson, passamos telegrama para o irmão J. J. de Oliveira e para o irmão pastor do Maranhão, pedindo providências urgentes. Fui nesse mesmo dia à tarde fazer a pregação na igreja do Castanhal; e voltei no domingo de manhã para pregar aqui na igreja; e tanto na pregação da manhã como na da noite fui rebatido por um adepto da tal heresia pentecostal.
Esta doutrina diabólica ia se alastrando rapidamente e vi que em poucos dias, se não tomássemos posição de verdadeiros crentes batistas, ficaríamos sem igreja batista na capital. Terça-feira 13 do corrente, depois do culto de oração, convoquei a igreja em sessão extraordinária, na qual foram cortados todos quantos se manifestaram adeptos da heresia pentecostal, sendo o número total dos eliminados 17.
Como estamos em tempos trabalhosos, combinei com a igreja termos uma série de conferências e orações que terminaram ontem, as quais, embora pouco concorridas, deram bons resultados. Os crentes se acham novamente prontos para o trabalho.
Sem outro assunto peço a todos os amados do Senhor as suas orações por nós aqui. Vosso irmão na fé, Raymundo P. Nobre. Belém, 19-6-1911. Caixa 361.
Devemos ter muito cuidado com os falsos mestres (pentecostais, neopentecostais, católicos carismáticos); como os dois hereges apresentados na carta do pastor batista, muitos em nossos dias, adentram às igrejas (Bíblicas); reformadas se dizendo mestres e doutores! E logo buscam lugar nos púlpitos e no coração de nossos irmãos, afim de colocarem o fardo de satanás sobre os ombros da noiva imaculada de Cristo, ou seja, tentam a todo custo impregnar às falsas doutrinas pentecostais, neopentecostais, arminianas, pelagianas, semi-pelagianas, amiraldianas, sabelianas, gnósticas e outras desgraças de mesma ordem, nas igrejas reformadas e Bíblicas.
Na ITPrimórdios do M
Reformado no BrasilB. Igreja Trinitariana Brasileira, Não cobramos dízimos e ofertas d
e forma obrigatória; seguimos a ética apostólica paulina, fazemos coletas de forma pontual e com objetivos específicos; prestamos contas das despesas mensais da igreja todo dia 28 de cada mês, a partir da demonstração de contas a pagar, organizamos uma coleta especifica para a manutenção das despesas, caso seja arrecado um valor superior, o excedente entra no fundo de caixa para cobrir as despesas do próximo mês, caso falte algum valor, é feita uma segunda coleta para cobrir o valor faltante; na ITB. Não pagamos salários ou ajuda de custos de nenhuma espécie aos nossos ministros e colaboradores!!! Todos, sem exceção; são voluntários.
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O Mensageiro das Doutrinas da Graça de Deus (TULIP). Instrumento de evangelismo e discipulado (básico); externo da ITB.
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O Projeto Aprovação (O Aprova Concursos é recomendado pela ITB); está, entre ás melhores plataformas especializadas em concursos públicos!!! e o melhor; nossa assinatura completa é a mais barata do Brasil e lhe garante acesso á todos os preparatórios, ENEM, OAB, CFC, ESA, Carreiras Jurídicas, Carreiras Fiscais, Carreiras Militares, Carreiras Administrativas, dentre outras, não perca mais tempo; embarque nessa já e construa um futuro brilhante!!!
"Mas a nossa cidade está nos céus, de onde
também esperamos o Salvador,
o Senhor Jesus Cristo",
Filipenses 3. 20
Em quem você tem confiado seus sonhos, suas forças, seu futuro, sua família, seu chamado, sua vida? Em quem você tem depositado toda sua dependência? Em Filipenses 3. 20 ou nos governantes desta terra? a Bíblia diz que nossa verdadeira cidadania, nossa pátria, vem do Céu. Ou seja, de Deus — pertencemos somente à Ele, dependemos dEle e vivemos para Ele e mais ninguém.
Por isso, independente do cenário em que vivamos, (Governos tiranos e corruptos de extrema direita ou esquerda!!!); devemos aguardar ansiosamente a volta de Jesus Cristo, tendo sempre em mente que não pertencemos a este mundo. Dessa forma, conseguimos viver crendo nas promessas de vida e esperança do Senhor para nós, pois sabemos que estamos fundamentados em Cristo, nossa Rocha inabalável e eterna.
Portanto, que possamos continuar firmes em Cristo Jesus, vivendo em comunhão e, principalmente, proclamando as boas-novas de Jesus para todos os eleitos e eleitas do Sr. Deus. Que, em meio à dificuldades, momentos de crises e instabilidades, possamos ser luz para àqueles que nos cercam e demonstrar que a verdadeira vida é possível somente no Senhor Jesus Cristo.
Atenciosamente, Respeitosamente e Fraternalmente:
Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C.
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O fundador da ITB. Rev. Prof. Dr. Albuquerque G. C. Filho de mãe solteira (Sua mãe foi rejeitada pela família devido ao machismo doentio da época; este fato, foi muito doloroso e traumático para o garotinho Gustavo Cezar de Albuquerque, posteriormente, causou-lhe muitos danos na vida adolescente e adulta); foi educado em uma escola (internato); administrada por Padres da ordem dos Jesuítas, em regime de internato integral, dos 6 aos 16 anos de idade; FAM. (Fundação de Amparo ao Menor); onde concluiu o ensino fundamental I e II, dando andamento aos estudos como bolsista integral no Colégio Particular, SEG. (Sistema Educacional Gênios); onde concluiu o ensino médio; posteriormente, foi por Deus, convertido ao evangelho reformado ortodoxo (Hiper-calvinismo Supralapsariano); na IPOB. (Igreja Presbiteriana Ortodoxa do Brasil); Graduou-se: Bacharel em Teologia, Licenciatura em Filosofia, Bacharel em Psicologia, Bacharel em Administração de Empresas, Mestrado em Teologia Eclesiástica, Doutorado em Psicanálise Clínica; Foi Ordenado Ministro do evangelho em 2010 mesmo ano de fundação da ITB. Igreja Trinitariana Brasileira.